Digamos que "Islet" é um álbum muito estranho para se falar na Metal Imperium, primeiro porque não tem nada de metal, muito menos rock. Basicamente é um álbum de música electrónica que tem umas ambiências muito próximas do ambient e chill out. A proximidade faz com que se torne relevante falarmos deste trabalho aqui já que são dois sub-géneros da músico electrónica que alguns fãs de metal apreciam e que estão presentes na música de bandas como Devin Townsend, The Gathering e entre outras coisas mais vanguardistas.
É um trabalho quase instrumental que nos leva numa série de viagens (dez) com rumo incerto e desconhecido mas que o ouvinte acaba por embarcar sem muitos problemas ou dificuldades. Existe um toque aqui e ali daquele trip hop depressivo próprio da década de noventa mas a mistura com alguns sons estranhos ao estilo acaba por fazer soar tudo estranho e refrescante. Mas sobretudo estranho - como o orgão de igreja que surge aqui e ali em "Driftwood" ou a "Bow Chaser" que é desconcertante demais para o seu próprio bem.
Limitado apenas a duzentas e cinquenta unidades, este é um lançamento que evoca compositores como Vangelis e Clint Mansell, tudo envolto numa intensa roda de outras mais influências e ambientes díspares que faz com que cada faixa tenha um espírito e emoção diferentes (ou até mesmo vários na mesma) mas depois consegue ter uma unidade apreciável como um todo. Assombroso, hipnótico para uns, aborrecido e irritante para outros. Sendo tudo uma questão de gosto, resta dizer que para os apreciadores dos nomes e estilos atrás enunciados, mas sobretudo para quem tem a mente muito aberta em relação a experimentalismo, será bem apreciável.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
É um trabalho quase instrumental que nos leva numa série de viagens (dez) com rumo incerto e desconhecido mas que o ouvinte acaba por embarcar sem muitos problemas ou dificuldades. Existe um toque aqui e ali daquele trip hop depressivo próprio da década de noventa mas a mistura com alguns sons estranhos ao estilo acaba por fazer soar tudo estranho e refrescante. Mas sobretudo estranho - como o orgão de igreja que surge aqui e ali em "Driftwood" ou a "Bow Chaser" que é desconcertante demais para o seu próprio bem.
Limitado apenas a duzentas e cinquenta unidades, este é um lançamento que evoca compositores como Vangelis e Clint Mansell, tudo envolto numa intensa roda de outras mais influências e ambientes díspares que faz com que cada faixa tenha um espírito e emoção diferentes (ou até mesmo vários na mesma) mas depois consegue ter uma unidade apreciável como um todo. Assombroso, hipnótico para uns, aborrecido e irritante para outros. Sendo tudo uma questão de gosto, resta dizer que para os apreciadores dos nomes e estilos atrás enunciados, mas sobretudo para quem tem a mente muito aberta em relação a experimentalismo, será bem apreciável.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
