O viking metal continua bem vivo, embora aquilo que se entende como tal seja um conceito alargado. No caso dos russos Nomans Land, viking metal é ter uma base tipicamente power metal com voz gutural (de alguém que está constipado) por cima. Considerando que a Rússia também não é propriamente o país com mais tradição nos povos bárbaros que adoravam Odin e o seu filho, aquele do martelo que também faz parte dos vingadores, os padrões para se ter viking metal também não são muito exigentes. Considerações fúteis aparte, o que é importante saber é se a música desta banda que no próximo ano completa vinte anos de carreira tem qualidade ou não.
Tem, mas é apenas power metal com voz gutural num conjunto que roça o banal, o que deixa qualquer tentativa de análise repleta de frustração. Não há nada de errado com as músicas aqui apresentadas, com alguns bons riffs, alguns bons leads e solos a contrabalançar uma sofrível voz que não acrescenta nada (pelo contrário) às músicas em si, safando-se apenas quando temos coros. É um álbum que se ouve bem, mas que não fica no ouvido. Simplesmente não fica. Não é o caso de enjoar ou de não se conseguir ouvir até ao final. Apenas não fica nada. O que irrita. Mesmo!
Como já foi referido atrás, a banda não é novata. Quase vinte anos de carreira e cinco álbuns a contar com este “Last Crusade”. Mesmo assim… não convencem. Não é o caso de estarem a fazer algo de mau. Apenas não temos nada que se destaque de tudo o resto. Servirá para ouvir umas vezes mas dificilmente daqui a um ano (ou 3 meses!) alguém vai pegar neste álbum para o ouvir novamente. Aborrecidamente banal.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
Tem, mas é apenas power metal com voz gutural num conjunto que roça o banal, o que deixa qualquer tentativa de análise repleta de frustração. Não há nada de errado com as músicas aqui apresentadas, com alguns bons riffs, alguns bons leads e solos a contrabalançar uma sofrível voz que não acrescenta nada (pelo contrário) às músicas em si, safando-se apenas quando temos coros. É um álbum que se ouve bem, mas que não fica no ouvido. Simplesmente não fica. Não é o caso de enjoar ou de não se conseguir ouvir até ao final. Apenas não fica nada. O que irrita. Mesmo!
Como já foi referido atrás, a banda não é novata. Quase vinte anos de carreira e cinco álbuns a contar com este “Last Crusade”. Mesmo assim… não convencem. Não é o caso de estarem a fazer algo de mau. Apenas não temos nada que se destaque de tudo o resto. Servirá para ouvir umas vezes mas dificilmente daqui a um ano (ou 3 meses!) alguém vai pegar neste álbum para o ouvir novamente. Aborrecidamente banal.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
