O nome da banda é estranho para uma banda norte-americana (já que significa "barbaridade nihilista" em finlandês) e o título soa infantil. Pela abordagem de "Woundrous Sampo", a ideia que temos é que estamos de volta a 1995, nos tempos em que o black metal melódico comandava os interesses no underground. Curiosamente, e talvez por ser apreciador do género na época em questão, este trabalho não soa datado, apesar de evocar nostalgia - algo na onda dos primórdios da carreira dos Hecate Enthroned. Será que isto por si só é o suficiente para garantir um selo de qualidade inequívoco?
Dificilmente.
As sete músicas aqui contidas usam e abusam das regras criadas décadas atrás e até conseguem cativar mas sofrem de três grandes problemas. O primeiro e maior, a voz de Joel Robert Thompson. Apesar de enquadrar-se nas memórias que temos, definitivamente estes temas ganhavam mais se tivessem uma aborgem à voz diferente, mais definida e menos distorcida. A segunda questão é a bateria programada. Não é a pior que já ouvimos, mas em certos momentos soa totalmente inadequada. E a terceira é mesmo o facto de "The Child Must Die" (e a qualidade do título parece piorar a cada vez que o repetimos) soar por diversas vezes a déjà vú.
Divididos entre essa sensação de estar a passear por lugares comuns e a nostalgia, é difícil ficar com uma ideia definida e são necessárias algumas audições para concluir que este é um trabalho se limita ao underground e que dentro do espectro do black metal, dificilmente reunirá consensos. Parece haver talento para mais e será necessário algo mais que o que foi apresentado aqui para que se comece a levar este projecto mais a sério.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Dificilmente.
As sete músicas aqui contidas usam e abusam das regras criadas décadas atrás e até conseguem cativar mas sofrem de três grandes problemas. O primeiro e maior, a voz de Joel Robert Thompson. Apesar de enquadrar-se nas memórias que temos, definitivamente estes temas ganhavam mais se tivessem uma aborgem à voz diferente, mais definida e menos distorcida. A segunda questão é a bateria programada. Não é a pior que já ouvimos, mas em certos momentos soa totalmente inadequada. E a terceira é mesmo o facto de "The Child Must Die" (e a qualidade do título parece piorar a cada vez que o repetimos) soar por diversas vezes a déjà vú.
Divididos entre essa sensação de estar a passear por lugares comuns e a nostalgia, é difícil ficar com uma ideia definida e são necessárias algumas audições para concluir que este é um trabalho se limita ao underground e que dentro do espectro do black metal, dificilmente reunirá consensos. Parece haver talento para mais e será necessário algo mais que o que foi apresentado aqui para que se comece a levar este projecto mais a sério.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
