A Escandinávia é mesmo um antro de músicos de alta qualidade. É impressionante a qualidade musical que países como a Finlândia, Dinamarca, Suécia e Noruega, de onde nos chegam os Magic Pie, evidenciam perante o resto do mundo. Dez anos após a estreia "Motions Of Desire", a banda continua a debitar o seu hard rock progressivo de alta qualidade. Para todos aqueles que têm saudades dos tempos em que Deep Purple, Pink Floyd, Genesis, King Crimson, Yes e outros que tais caminhavam pela terra, este "King For A Day" vai capturar logo à primeira música, com "Trick Of The Trade".
Mas nem só os nomes sagrados do hard rock e do progressivo são evocados. Os épicos "Introversion", "Tears Gone Dry" e o tema título (com quase meia hora de duração) clamam por nomes mais recentes como os The Flower Kings, Porcupine Tree, Transatlantic ou Spock's Beard e, claro, o acasional cheiro a Dream Theater e a Queensrÿche aqui e ali ("Silent Giant" soa a como seriam os Queensrÿche clássicos caso continuassem a fazer a boa música que fizeram na década de oitenta).
É impossível descrever ou reduzir o que se pode ouvir nestes certca de setenta minutos de forma tão leviana. São seis músicas três épicos, e três quase épicos que fluem bem e desafiam a passagem do tempo. Se o pretensiosimos daqueles que sabem tocar muito por vezes ofusca a sua capacidade de fazer boas músicas, aqui é precisamente o oposto. Temos técnica elevada ao infinito por um lado mas por outro temos músicas cativantes e que não aborrecem. E sim, isto incluindo a música que tem quase trinta minutos. Se os Magic Pie não têm aqui o álbum de hard rock progressivo do ano, então este será um ano de arromba para o género.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Mas nem só os nomes sagrados do hard rock e do progressivo são evocados. Os épicos "Introversion", "Tears Gone Dry" e o tema título (com quase meia hora de duração) clamam por nomes mais recentes como os The Flower Kings, Porcupine Tree, Transatlantic ou Spock's Beard e, claro, o acasional cheiro a Dream Theater e a Queensrÿche aqui e ali ("Silent Giant" soa a como seriam os Queensrÿche clássicos caso continuassem a fazer a boa música que fizeram na década de oitenta).
É impossível descrever ou reduzir o que se pode ouvir nestes certca de setenta minutos de forma tão leviana. São seis músicas três épicos, e três quase épicos que fluem bem e desafiam a passagem do tempo. Se o pretensiosimos daqueles que sabem tocar muito por vezes ofusca a sua capacidade de fazer boas músicas, aqui é precisamente o oposto. Temos técnica elevada ao infinito por um lado mas por outro temos músicas cativantes e que não aborrecem. E sim, isto incluindo a música que tem quase trinta minutos. Se os Magic Pie não têm aqui o álbum de hard rock progressivo do ano, então este será um ano de arromba para o género.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
