Desde o início que se soube que o baterista dos Nile iria fazer este projecto a solo, palavras e sentimentos de admiração e espanto se fizeram ouvir e sentir. Não só um baterista estupidamente talentoso, Kollias é também um multi-instrumentista de respeito e até vocalista. Todos aqueles que tinham colocado as suas reservas, depois de ouvir “Invictus” de certeza que ficarão de queixo caído. E não é caso para exagero, é o tipo de material que temos mesmo aqui, material para deixar qualquer um admirado. Inserindo-se dentro do espectro do death metal técnico, este é um petardo de todo o tamanho.
O que impressiona mesmo, além da capacidade técnica do baterista tornado multi-instrumentista, com músicas onde os seus talentos como guitarrista e baixista impressionarão, é a capacidade para fazer músicas cativantes e viciantes. Para os mais despreparados que até nem ficam nada impressionados com a intro meio spoken word de “Echoes Of Divinity” – também não existe muito para impressionar – basta o tema título que se lhe segue para deixar logo tudo em sentido. Um sentido melódico e de peso, faz logo que até mesmo o mais céptico faça o prognóstico de que este será um grande álbum. E efectivamente é. Dinâmica com fartura que até fazem parecer que este death metal é bem mais acessível do que aquilo que é realmente.
É impossível destacar algum dos temas aqui contidos porque isso seria admitir que existiriam momentos menos bons que fariam outros se elevarem acima, o que não é o caso. Este é um trabalho, do início ao fim (exceptuando a tal referida intro) um festival de peso, groove, complexidade e bom gosto metálico. E tudo, fruto da cabecinha de um só homem. É e temos obra. Daquelas que ficam registadas, imortalizadas no tempo. Sem dúvida, um dos sérios candidatos a álbum de ano, de luxo e esbanjador de talento. Impressionante.
Nota: 9.8/10
Review por Fernando Ferreira
O que impressiona mesmo, além da capacidade técnica do baterista tornado multi-instrumentista, com músicas onde os seus talentos como guitarrista e baixista impressionarão, é a capacidade para fazer músicas cativantes e viciantes. Para os mais despreparados que até nem ficam nada impressionados com a intro meio spoken word de “Echoes Of Divinity” – também não existe muito para impressionar – basta o tema título que se lhe segue para deixar logo tudo em sentido. Um sentido melódico e de peso, faz logo que até mesmo o mais céptico faça o prognóstico de que este será um grande álbum. E efectivamente é. Dinâmica com fartura que até fazem parecer que este death metal é bem mais acessível do que aquilo que é realmente.
É impossível destacar algum dos temas aqui contidos porque isso seria admitir que existiriam momentos menos bons que fariam outros se elevarem acima, o que não é o caso. Este é um trabalho, do início ao fim (exceptuando a tal referida intro) um festival de peso, groove, complexidade e bom gosto metálico. E tudo, fruto da cabecinha de um só homem. É e temos obra. Daquelas que ficam registadas, imortalizadas no tempo. Sem dúvida, um dos sérios candidatos a álbum de ano, de luxo e esbanjador de talento. Impressionante.
Nota: 9.8/10
Review por Fernando Ferreira