Pode parecer exagero mas para nós falarmos de death metal sueco é tão (ou mais) banal quanto perguntar pelas horas ou comentar o tempo. Dito e tirado isto do sistema, aqui estamos nós para comentar sobre o quarto trabalho dos suecos Entrails, eles que já têm uma carreira que remonta ao início da década de noventa, mas que em oito anos de carreira não tiveram nenhum registo por acharem que não tinham qualidade suficiente. Voltaram em 2008 e daí até então, já contam com quatro álbuns, sendo “Obliteration” o mais recente.
É certo que a compilação de demos lançadas o ano passado não foi propriamente entusiasmante, mas felizmente “Obliteration” de certeza de que vai agradar a todos os que ficaram indiferentes a “Resurrected From The Grave”. Como é sabido e expectável, aquilo que os Entrails nos mostram aqui é mais uma boa dose de death metal sueco, sendo que consegue ir mais longe do que essa variante específica. Temos aqui momentos em que nos fazem lembrar Bolt Thrower (na “Beyond The Flesh”), Amorphis antigo (do álbum “Karelian Ishtmus”) na “The Grotesque” ou na “Midnight Coffin” ou até mesmo Darkthrone (no “Soulside Journey”) com a “Re-Animation Of The Dead”, o que só faz com que este trabalho tenha mais dinâmica e se torne bem mais interessante.
Existe aqui groove, existe peso com fartura e, claro, aquele cheirinho característico que o death metal sueco deixa no ar. Não é revolucionário, não é desafiante, não é provocante. É death metal sueco. Para quem procura, vai ter aqui um prato cheio, porque desta iguaria, quem gosta, nunca se farta. Um bom regresso da banda sueca que não teve que fazer muito para ter um bom álbum. Apenas fazer aquilo que sabem fazer. As más línguas poderão dizer que se trata apenas da única coisa que sabem fazer, mas considerando o estado actual do mundo em geral e da música mainstream em particular, poderiam fazer bem pior.
Nota: 7.8/10
Review por Fernando Ferreira
É certo que a compilação de demos lançadas o ano passado não foi propriamente entusiasmante, mas felizmente “Obliteration” de certeza de que vai agradar a todos os que ficaram indiferentes a “Resurrected From The Grave”. Como é sabido e expectável, aquilo que os Entrails nos mostram aqui é mais uma boa dose de death metal sueco, sendo que consegue ir mais longe do que essa variante específica. Temos aqui momentos em que nos fazem lembrar Bolt Thrower (na “Beyond The Flesh”), Amorphis antigo (do álbum “Karelian Ishtmus”) na “The Grotesque” ou na “Midnight Coffin” ou até mesmo Darkthrone (no “Soulside Journey”) com a “Re-Animation Of The Dead”, o que só faz com que este trabalho tenha mais dinâmica e se torne bem mais interessante.
Existe aqui groove, existe peso com fartura e, claro, aquele cheirinho característico que o death metal sueco deixa no ar. Não é revolucionário, não é desafiante, não é provocante. É death metal sueco. Para quem procura, vai ter aqui um prato cheio, porque desta iguaria, quem gosta, nunca se farta. Um bom regresso da banda sueca que não teve que fazer muito para ter um bom álbum. Apenas fazer aquilo que sabem fazer. As más línguas poderão dizer que se trata apenas da única coisa que sabem fazer, mas considerando o estado actual do mundo em geral e da música mainstream em particular, poderiam fazer bem pior.
Nota: 7.8/10
Review por Fernando Ferreira
