Os suecos devem ter uma fixação qualquer com a história. A exemplo dos Sabaton, temos os Civil War que chegam ao segundo álbum seguindo à risca a fixação sobre a guerra civil norte-americana (é a essa guerra que se refere o nome da banda) e este “Gods And Generals” não é excepção. Tal como os Sabaton, o que temos aqui é uma mistura equilibrada e saudável entre heavy metal e power metal, sem vergonha de recorrer a grandiosos e viciantes refrões e a melodias algo fáceis de memorizar muito graças aos arranjos dos teclados.
Apesar da imagem, nome de banda e nome de álbuns, não se pense que a banda sueca se limita a esse período da história norte-americana. Temas como “Bay Of Pigs”, “Braveheart” (mais um tema heavy metal sobre a personagem do filme que é bastante diferente daquela que conhecemos na realidade), “USS Monitor”, “Back To Iwo Jima” e “Schindler’s Ark” são exemplos da diversidade lírica da banda, embora mantenham em todas elas a abordagem histórica. A abordagem da banda ao seu heavy/power é bem mais teatral do que se esperaria, a relembrar os piores momentos de Meat Loaf, o que por si já quer dizer muito.
Aqui e ali existem algumas escorregadelas para a azeitice (“Tears From The North” tem tanto azeite que dava para exportar para Espanha) que esperemos não ser crónica, mas a verdade é que “Gods And Generals” tem todas as condições para agradar aos fãs das sonoridades mais tradicionais e melódicas. Ainda não são uma alternativa viável aos Sabaton, e terão que evoluir bem mais se o quiserem ser realmente no futuro, mas por enquanto entretêm bem qualquer amante das sonoridades mais melódicas, pomposas que o heavy metal tem para oferecer.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Apesar da imagem, nome de banda e nome de álbuns, não se pense que a banda sueca se limita a esse período da história norte-americana. Temas como “Bay Of Pigs”, “Braveheart” (mais um tema heavy metal sobre a personagem do filme que é bastante diferente daquela que conhecemos na realidade), “USS Monitor”, “Back To Iwo Jima” e “Schindler’s Ark” são exemplos da diversidade lírica da banda, embora mantenham em todas elas a abordagem histórica. A abordagem da banda ao seu heavy/power é bem mais teatral do que se esperaria, a relembrar os piores momentos de Meat Loaf, o que por si já quer dizer muito.
Aqui e ali existem algumas escorregadelas para a azeitice (“Tears From The North” tem tanto azeite que dava para exportar para Espanha) que esperemos não ser crónica, mas a verdade é que “Gods And Generals” tem todas as condições para agradar aos fãs das sonoridades mais tradicionais e melódicas. Ainda não são uma alternativa viável aos Sabaton, e terão que evoluir bem mais se o quiserem ser realmente no futuro, mas por enquanto entretêm bem qualquer amante das sonoridades mais melódicas, pomposas que o heavy metal tem para oferecer.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
