A Suiça nos últimos anos tem sido uma grande fonte de metal moderno. De serem um país onde se tinham um punhado de nome influentes para um viveiro de uma série de entidades que vão desde o pós-metal até ao metalcore parece que foi um tirinho. É precisamente neste último estilo que se inserem os Attack Vertical. "The Great Waste" é o segundo trabalho da banda e surge com uma violência e energia impressionantes. Para quem já está farto de ouvir coisas deste estilo, provavelmente este será um trabalho a evitar mas mesmo essas pessoas poderão ficar cativados pela forma como os Attack Vertical debitam o seu som.
Honestidade, é o que cheira e sabe. Temas como "Black Sea" e "Graveless" não fogem a todos os lugares comuns do género, mas são também uma prova da coragem e honestidade da banda. Este é o som que sentem que devem tocar e tudo flui nesse sentido. Tudo bem, já fomos bombardeados de há coisa de quinze anos para cá com álbuns similares e é muito difícil nos apresentar algo que nos surpreenda. Neste caso é a simplicidade de fazer a música que o coração manda que faz toda a diferença. A diferença entre ouvirmos enlatados e música que vem da alma. Talvez esta conversa seja esotérica demais para um simples álbum de metalcore, mas a realidade é que é um álbum que flui muito bem na sua forma de ser violenta.
Sem grandes pausas nem apelos descarados ao comercialismo - "Satan In My Mind" talvez seja o ponto onde se aproxima mais mas mesmo assim, muito distante do que se pode chamar de abordagem comercial - estes trinta e nove minutos são um festival de porrada que conta com uns breakdowns aqui e ali mas que no geral servirá bem para quem gosta de death metal e hardcore. Bom esforço.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Honestidade, é o que cheira e sabe. Temas como "Black Sea" e "Graveless" não fogem a todos os lugares comuns do género, mas são também uma prova da coragem e honestidade da banda. Este é o som que sentem que devem tocar e tudo flui nesse sentido. Tudo bem, já fomos bombardeados de há coisa de quinze anos para cá com álbuns similares e é muito difícil nos apresentar algo que nos surpreenda. Neste caso é a simplicidade de fazer a música que o coração manda que faz toda a diferença. A diferença entre ouvirmos enlatados e música que vem da alma. Talvez esta conversa seja esotérica demais para um simples álbum de metalcore, mas a realidade é que é um álbum que flui muito bem na sua forma de ser violenta.
Sem grandes pausas nem apelos descarados ao comercialismo - "Satan In My Mind" talvez seja o ponto onde se aproxima mais mas mesmo assim, muito distante do que se pode chamar de abordagem comercial - estes trinta e nove minutos são um festival de porrada que conta com uns breakdowns aqui e ali mas que no geral servirá bem para quem gosta de death metal e hardcore. Bom esforço.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira