Há algo no power metal norte-americano que dificilmente consegue encantar de forma duradoura e ao terceiro álbum, os Artizan comprovam essa tendência, embora seja sempre perigoso fazer generalizações de qualquer tipo. Não é por fazerem algo de mal feito, é precisamente por fazerem aquilo que já foi feito muitas vezes antes. Assim sendo, "The Furthest Reches"soa algo requentado sem no entanto soar a rip off do quer que seja, o que poderá parecer um contrasenso mas tem fácil explicação. Os lugares comuns do heavy metal acabam por estar aqui presentes, seja nos tiques maidenescos, nas linhas vocais e nos seus coros.
Além das características atrás citadas, temos que referir as muitas melodias debitadas nos versos, pontes e refrões de temas como "Hopeful Eyes", "Wardens Of The New World" (com a participação de Sabrina Cruz dos Seven Kingdoms) e sobretudo a "Wardens Of The New World" que conta . Apesar da qualidade evidente dos seus músicos, as músicas, infelizmente não colam nem convencem. O tema título com quase dez minutos de duração também salienta o facto de que a banda por vezes dá o passo maior que a perna - ou seja, não adianta fazer temas gigantes se os mesmos não fluírem da melhor forma e apesar da evidente qualidade técnica, o tema título acaba por evidenciar o problema do trabalho como um todo.
Ainda assim, tem qualidades suficientes para atrair todos os amantes de heavy/power tradicional com tendências progressivas menos exigentes, mas mesmo esses terão dificuldades em manter na memória estes quase cinquenta minutos de músic, que sofre sobretudo pela falta de ganchos de qualidade. Quando falamos de um álbum conceptual, tal ainda se torna mais frustrante. Interessante, garante umas (poucas) boas audições mas não mais que isso. Resta destacar a presença de Matt Barlow (ex-Iced Earth e actualmente nos Ashes Of Ares) como vocalista convidado num pequeno papel.
Nota: 5.5/10
Review por Fernando Ferreira
Além das características atrás citadas, temos que referir as muitas melodias debitadas nos versos, pontes e refrões de temas como "Hopeful Eyes", "Wardens Of The New World" (com a participação de Sabrina Cruz dos Seven Kingdoms) e sobretudo a "Wardens Of The New World" que conta . Apesar da qualidade evidente dos seus músicos, as músicas, infelizmente não colam nem convencem. O tema título com quase dez minutos de duração também salienta o facto de que a banda por vezes dá o passo maior que a perna - ou seja, não adianta fazer temas gigantes se os mesmos não fluírem da melhor forma e apesar da evidente qualidade técnica, o tema título acaba por evidenciar o problema do trabalho como um todo.
Ainda assim, tem qualidades suficientes para atrair todos os amantes de heavy/power tradicional com tendências progressivas menos exigentes, mas mesmo esses terão dificuldades em manter na memória estes quase cinquenta minutos de músic, que sofre sobretudo pela falta de ganchos de qualidade. Quando falamos de um álbum conceptual, tal ainda se torna mais frustrante. Interessante, garante umas (poucas) boas audições mas não mais que isso. Resta destacar a presença de Matt Barlow (ex-Iced Earth e actualmente nos Ashes Of Ares) como vocalista convidado num pequeno papel.
Nota: 5.5/10
Review por Fernando Ferreira