Segundo o press release deste "Earth's Disease", o segundo trabalho da banda francesa de metal extremo, este é um álbum indicado para fãs de bandas como Deathspell Omega, Ved Buens Ende e Ihsahn. O que estas três entidades têm em comum dois factos - já tocaram black metal algures na sua carreira de forma bastante unânime e de momento não encaixam de maneira nenhuma nessa categoria. O que fará todo o sentido para quem ouvir apenas por instantes alguma música deste trabalho "Crushing The Human Skull" por exemplo... o início do álbum começa por um drone interessante mas cedo a coisa descamba em dissonâncias atrás de dissonâncias. Nada contra isso mas... é cansativo, tão cansativo.
As músicas longas (a mais pequena tem seis minutos) parece que andam a passear de um lado para o outro sem ir propriamente aonde quer que seja. Para quem gosta de jazz, poderá até encontrar alguma satisfação com este trabalho mas a verdade é que é aborrecido. Mesmo tendo apenas trinta e nove minutos, é aborrecido. Mesmo com um elevado teor de tecnicismo, é aborrecido e até um pouco presunsoço. Agora, para quem gostar o caminho que os Deathspell Omega têm traçado nos últimos tempos, de certeza que terá uma bonita história de amor com este álbum.
Há muito pouco black metal aqui, isso é garantido. Nem a espécie de explosão a meio da "Revenge" ou no tema título se pode considerar com uma aproximação ao género. No entanto, apesar de ser uma desilusão para quem gosta de black metal tradicional, para aqueles que não se conformam com a simplicidade (de alguma) da música moderna e que gostam que um disco dentro de si, aos poucos, tendo sempre algo para mostrar, então retiraram muito entretenimento destas cinco músicas, já que as mesmas são tudo menos vulgares (o tema título então, com a sua parte de quarteto de cordas que não lembra ao diabo mas resulta muito bem). É um trabalho que se estranha e que demora a entranhar, passado algum tempo e se houver paciência para tal.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
As músicas longas (a mais pequena tem seis minutos) parece que andam a passear de um lado para o outro sem ir propriamente aonde quer que seja. Para quem gosta de jazz, poderá até encontrar alguma satisfação com este trabalho mas a verdade é que é aborrecido. Mesmo tendo apenas trinta e nove minutos, é aborrecido. Mesmo com um elevado teor de tecnicismo, é aborrecido e até um pouco presunsoço. Agora, para quem gostar o caminho que os Deathspell Omega têm traçado nos últimos tempos, de certeza que terá uma bonita história de amor com este álbum.
Há muito pouco black metal aqui, isso é garantido. Nem a espécie de explosão a meio da "Revenge" ou no tema título se pode considerar com uma aproximação ao género. No entanto, apesar de ser uma desilusão para quem gosta de black metal tradicional, para aqueles que não se conformam com a simplicidade (de alguma) da música moderna e que gostam que um disco dentro de si, aos poucos, tendo sempre algo para mostrar, então retiraram muito entretenimento destas cinco músicas, já que as mesmas são tudo menos vulgares (o tema título então, com a sua parte de quarteto de cordas que não lembra ao diabo mas resulta muito bem). É um trabalho que se estranha e que demora a entranhar, passado algum tempo e se houver paciência para tal.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
