Uma das bandas mais clássicas do som alternativo norueguês está de volta. Os Seigmen começaram por andar nos primeiros álbuns por terrenos mais góticos mas a irregularidade da sua carreira ditou com que tivessem várias paragens e falsos arranques pelo que desde que voltaram definitivamente em 2012, este é o primeiro álbum de originais que se move mais pelos terrenos do rock atmosférico a roçar o progressivo. Apesar do sucesso dos primeiros álbuns na sua terra natal, a banda nunca conseguiu passar as fronteiras da Noruega pelo simples facto de cantarem na sua língua nativa. A primeira coisa que percebemos ao olhar para o título das músicas é que essa tendência não mudou.
Apesar do sucesso comercial poder ser relativamente reduzido fora do seu país, a verdade é que o público apreciador de bandas como Anathema ou Katatonia também não são assim tão preconceituosos que não consigam apreciar outras línguas além do inglês e a verdade é que este trabalho está cheio de boa música, cheia de sensibilidade. Quase vinte anos depois do seu último trabalho, a banda não demonstra ter perdido o jeito para as melodias cativantes. Músicas como "Utopia I Mine Armer" são visceralmente cativantes, com uma melodia e refrão que demora a sair da cabeça.
É um bom regresso por parte da banda que apresenta um bom conjunto de músicas, fortes e que de certeza que chamarão a atenção por parte de todos os fãs de rock melancólico que por aí, mesmo que seja numa língua pouco atractiva como o norueguês, mas de qualquer forma não impede que a qualidade destes cinquenta e um minutos seja notada. A sua maior qualidade é o conseguir criar uma sensação de reconhecimento para com as músicas mas sem soar propriamente clichê. Mais do que "já ouvi isto nalgum lado antes", é como se se voltasse a ouvir uma velha música que se gostava muito mas que já não passava pelos ouvidos há anos. Praticamente inesgotável, este álbum tem tudo para se tornar um clássico do rock alternativo moderno.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Apesar do sucesso comercial poder ser relativamente reduzido fora do seu país, a verdade é que o público apreciador de bandas como Anathema ou Katatonia também não são assim tão preconceituosos que não consigam apreciar outras línguas além do inglês e a verdade é que este trabalho está cheio de boa música, cheia de sensibilidade. Quase vinte anos depois do seu último trabalho, a banda não demonstra ter perdido o jeito para as melodias cativantes. Músicas como "Utopia I Mine Armer" são visceralmente cativantes, com uma melodia e refrão que demora a sair da cabeça.
É um bom regresso por parte da banda que apresenta um bom conjunto de músicas, fortes e que de certeza que chamarão a atenção por parte de todos os fãs de rock melancólico que por aí, mesmo que seja numa língua pouco atractiva como o norueguês, mas de qualquer forma não impede que a qualidade destes cinquenta e um minutos seja notada. A sua maior qualidade é o conseguir criar uma sensação de reconhecimento para com as músicas mas sem soar propriamente clichê. Mais do que "já ouvi isto nalgum lado antes", é como se se voltasse a ouvir uma velha música que se gostava muito mas que já não passava pelos ouvidos há anos. Praticamente inesgotável, este álbum tem tudo para se tornar um clássico do rock alternativo moderno.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira