Os Royal Thunder são uma das grandes apostas da Relapse Records que prova mais uma vez o quão ecléctico é o seu catálogo. Misturando um saudável feeling rock com a dureza do hard rock, sem esquecer os tiques de rock alternativo, este é um álbum que se ouve muito bem. Na verdade, ouve-se tão bem, que ainda não acabou a primeira audição e fica-se com a ideia de que está aqui um dos grandes álbuns rock do ano. E a que se deve principalmente isto? Podemos falar das composições, atractivas e inteligentes na forma como puxam e agarram o ouvinte, mas a verdade é que a voz de Mlny Parsonz é uma coisa fenomenal e hipnótica que faz com que se não se consiga parar de ouvir.
Desde a épica abertura com “Time Machine” – dificilmente outra faixa seria melhor para abrir o álbum, mesmo esta tendo sete minutos – até músicas como “Wake Up”, The Line, temos rock viciante e energético, mas como a dinâmica é uma palavra no léxico dos Royal Thunder, também temos as “The Bear I” e The Bear II” que nos aumentam a palete de cores/emoções disponíveis para este trabalho, algo que ainda torna o álbum mais atractivo para todos aqueles que gostam de música sentida e principalmente de música que se faça sentir, de forma natural e sem exageros.
É um trabalho de uma banda que, tal como os Turbowolf, consegue cativar de forma extremamente simples e a provar que o rock está mais vivo que nunca. Não deixa de ser engraçado e completamente irónico que essa prova venha por parte de uma banda que faz parte da Relapse Records, mais conhecida pelas suas propostas dentro da música extrema. Talvez seja sintomático da natureza underground que a música rock tem hoje em dia ou então de como o metal acaba por ser o único género aberto o suficiente para fazer este tipo de apostas. São considerações que valem o que valem, porque o que interessa mesmo é que “Crooked Doors” é um álbum enorme que deve ser ouvido por todos os fãs de rock e hard rock.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Desde a épica abertura com “Time Machine” – dificilmente outra faixa seria melhor para abrir o álbum, mesmo esta tendo sete minutos – até músicas como “Wake Up”, The Line, temos rock viciante e energético, mas como a dinâmica é uma palavra no léxico dos Royal Thunder, também temos as “The Bear I” e The Bear II” que nos aumentam a palete de cores/emoções disponíveis para este trabalho, algo que ainda torna o álbum mais atractivo para todos aqueles que gostam de música sentida e principalmente de música que se faça sentir, de forma natural e sem exageros.
É um trabalho de uma banda que, tal como os Turbowolf, consegue cativar de forma extremamente simples e a provar que o rock está mais vivo que nunca. Não deixa de ser engraçado e completamente irónico que essa prova venha por parte de uma banda que faz parte da Relapse Records, mais conhecida pelas suas propostas dentro da música extrema. Talvez seja sintomático da natureza underground que a música rock tem hoje em dia ou então de como o metal acaba por ser o único género aberto o suficiente para fazer este tipo de apostas. São considerações que valem o que valem, porque o que interessa mesmo é que “Crooked Doors” é um álbum enorme que deve ser ouvido por todos os fãs de rock e hard rock.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira