Os últimos tempos têm sido fantásticos para os Meshuggah, não existem dúvidas, além de também serem também para todas as bandas que adoptaram o seu som, o chamado djent - termo que a banda não é grande fã, tendo musicalmente tentado afastar-se dele. Nada mais justo então que capitalizar esse mesmo bom momento criativo e comercial com um CD/DVD ao vivo que é obrigatório para todos os que deliraram com "ObZen" e "Koloss". Nem só dos últimos trabalhos vive este "The Ophidian Trek", passando por um pouco por toda a carreira, não sendo esquecidos temas como "Ration Gaze" (de "Nothing") e o inevitável "New Millenium Cyanide Christ" (do "Chaosphere).
Talvez um álbum ao vivo não traduza muito o que é a experiência da banda sueca ao vivo, até porque em termos sonoros, não se pode dizer que existam muitas mudanças em relação às versões de estúdio, já que a própria música não permite a isso, mas que é sem dúvida mais um testemunho da sua qualidade como banda e como performers. Ou seja, para qualquer fã da banda, este é um lançamento imperdível. Ponto. É uma daquelas coisas que apenas fã consegue compreender.
Os álbuns ao vivo já não são o que eram mas sem dúvida que continuam a servir para assinalar certos factos e aquele, o mais flagrante que fica após estes noventa minutos - claro que apenas falar do que podemos ouvir, já que não temos acesso ao dvd - é que os Meshuggah dominam como poucos na música extrema. Criaram todo um novo género, mas fizeram questão de não se encostarem ou deixarem ficar bloqueados por becos sem saída criativos. Este álbum ao vivo é o testemunho disso mesmo. É assim que deve ser visto faixas como a sequência de quase quinze minutos dos temas "Mind's Mirrors", "In Death - Is Life" e "In Death - Is Death", como uma prova de excelência. No entanto, quem não os compreendia, não é por aqui que o vai começar a fazer.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Talvez um álbum ao vivo não traduza muito o que é a experiência da banda sueca ao vivo, até porque em termos sonoros, não se pode dizer que existam muitas mudanças em relação às versões de estúdio, já que a própria música não permite a isso, mas que é sem dúvida mais um testemunho da sua qualidade como banda e como performers. Ou seja, para qualquer fã da banda, este é um lançamento imperdível. Ponto. É uma daquelas coisas que apenas fã consegue compreender.
Os álbuns ao vivo já não são o que eram mas sem dúvida que continuam a servir para assinalar certos factos e aquele, o mais flagrante que fica após estes noventa minutos - claro que apenas falar do que podemos ouvir, já que não temos acesso ao dvd - é que os Meshuggah dominam como poucos na música extrema. Criaram todo um novo género, mas fizeram questão de não se encostarem ou deixarem ficar bloqueados por becos sem saída criativos. Este álbum ao vivo é o testemunho disso mesmo. É assim que deve ser visto faixas como a sequência de quase quinze minutos dos temas "Mind's Mirrors", "In Death - Is Life" e "In Death - Is Death", como uma prova de excelência. No entanto, quem não os compreendia, não é por aqui que o vai começar a fazer.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
