Os King Parrot chegam-nos da Austrália com um segundo álbum que poderá causar algum burburinho principalmente por terem sido apadrinhados por Phil Anselmo e a sua Housecore Records. Tendo em conta este apoio, não é difícil perceber que tipo de som temos aqui: algo javardo, selvagem e com muita gritaria à mistura. Para muitos, esta será a receita para o sucesso e “Dead Set” não desilude nesse aspecto. Em trinta e cinco minutos, este álbum é como que um tornado, assemelhando-se em muita coisa a um trabalho de uma banda de Grindcore. “Anthem Of The Advance Sinner” avança nesse sentido.
Claro que existem outras cores que pintam esta tela dos King Parrot, tal como a saudável costela thrash metal na sua vertente mais selvagem. Não se pode dizer que esta mistura seja propriamente nova ou revolucionária, mas que a banda australiana consegue manter-nos agarrados às colunas durante os trinta e cinco minutos que dura este “Dead Set, isso é um facto. “Hell Comes your Way” e “Tomorrow Turns To Blood” são agradáveis centros de chavascal à moda antiga. A banda consegue ter um conjunto de músicas que todas juntas formam um álbum que poderá surpreender muitos fãs da música extrema.
Mesmo com alguma limitação ao que os rótulos thrash e grindcore possam provocar, o tema título que encerra o álbum é capaz de ser a prova maior de como este trabalho tem dinâmica para dar e vender e é capaz de surpreender todos aqueles que não conseguem ver para além de rótulos e os preconceitos que fomentam. Algo próximo do sludge, ou até mesmo, e para fugir à mania dos rótulos, barulho à maneira antiga, sendo a forma ideal para acabar o quer que seja – porque a seguir a isto fica-se com a certeza de que nada ficou de pé mesmo. Boa banda, boa surpresa.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
Claro que existem outras cores que pintam esta tela dos King Parrot, tal como a saudável costela thrash metal na sua vertente mais selvagem. Não se pode dizer que esta mistura seja propriamente nova ou revolucionária, mas que a banda australiana consegue manter-nos agarrados às colunas durante os trinta e cinco minutos que dura este “Dead Set, isso é um facto. “Hell Comes your Way” e “Tomorrow Turns To Blood” são agradáveis centros de chavascal à moda antiga. A banda consegue ter um conjunto de músicas que todas juntas formam um álbum que poderá surpreender muitos fãs da música extrema.
Mesmo com alguma limitação ao que os rótulos thrash e grindcore possam provocar, o tema título que encerra o álbum é capaz de ser a prova maior de como este trabalho tem dinâmica para dar e vender e é capaz de surpreender todos aqueles que não conseguem ver para além de rótulos e os preconceitos que fomentam. Algo próximo do sludge, ou até mesmo, e para fugir à mania dos rótulos, barulho à maneira antiga, sendo a forma ideal para acabar o quer que seja – porque a seguir a isto fica-se com a certeza de que nada ficou de pé mesmo. Boa banda, boa surpresa.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira