Os Impellitteri são uma daquelas banda que é fácil de gostar, principalmente se se for fã de heavy metal tradicional na sua vertente neo-clássica. Poderá dizer-se que o seu mentor Chris Impellitteri pegou na fórmula popularizada por Yngwie Malmsteen, mas que na verdade teve a sua origem em Richard Blackmore e nos seus Rainbow (e nos projectos que daí resultaram como os Alcatrazz por onde passaram Malmsteen e Steve Vai) e deu-lhe uma nova vida, muito graças à sua identidade musical e estilo próprio, que apesar de se inserir dentro do neo-clássico.
Não se pode dizer que exista uma grande evolução ao longo da carreira da banda, nem que seja aqui que se vai assistir a uma reviravolta em termos de som, mas nem por isso este trabalho é um mau conjunto de músicas. Antes pelo contrário. É o típico caso em que temos uma entidade musical que aposta sempre na mesma fórmula mas consegue sempre os mesmos bons resultados, sem excepção. Não se quer dizer que músicas como o tema título que abre logo em grande estilo ou a clássica “We Own The Night” (ou pelo menos assim soa) sejam imediatamente absorvidas e interiorizadas por aqueles que não apreciam heavy metal clássico. Provavelmente só estará ao alcance daqueles que querem exactamente aquilo que o guitarrista e a sua banda nos têm oferecido nos últimos tempos.
Isto poderia ser a receita para o desastre ou pelo menos para termos um álbum desinteressante, mas é aqui que o enredo se torna mais denso. “Venom é um bom trabalho do início ao fim como qualquer outro álbum da banda. Se há quem se chateie com isso, pelo facto da banda não procurar inovar, alterar aquilo que faz bem, é um problema dessas pessoas mesmo, porque para os amantes do som sagrado, tem aqui um prato (não muito cheio porque não chega a quarenta minutos) que já se tinha algumas saudades – a banda não lançava nenhum trabalho desde 2009 e já se tinha saudades.
Nota: 8.6/10
Review por Fernando Ferreira
Não se pode dizer que exista uma grande evolução ao longo da carreira da banda, nem que seja aqui que se vai assistir a uma reviravolta em termos de som, mas nem por isso este trabalho é um mau conjunto de músicas. Antes pelo contrário. É o típico caso em que temos uma entidade musical que aposta sempre na mesma fórmula mas consegue sempre os mesmos bons resultados, sem excepção. Não se quer dizer que músicas como o tema título que abre logo em grande estilo ou a clássica “We Own The Night” (ou pelo menos assim soa) sejam imediatamente absorvidas e interiorizadas por aqueles que não apreciam heavy metal clássico. Provavelmente só estará ao alcance daqueles que querem exactamente aquilo que o guitarrista e a sua banda nos têm oferecido nos últimos tempos.
Isto poderia ser a receita para o desastre ou pelo menos para termos um álbum desinteressante, mas é aqui que o enredo se torna mais denso. “Venom é um bom trabalho do início ao fim como qualquer outro álbum da banda. Se há quem se chateie com isso, pelo facto da banda não procurar inovar, alterar aquilo que faz bem, é um problema dessas pessoas mesmo, porque para os amantes do som sagrado, tem aqui um prato (não muito cheio porque não chega a quarenta minutos) que já se tinha algumas saudades – a banda não lançava nenhum trabalho desde 2009 e já se tinha saudades.
Nota: 8.6/10
Review por Fernando Ferreira
