Fat.Mo.Mac é um nome estranhíssimo para... o quer que seja, mas em termos musicais significa música boa onda viciante que nos é apresentada por Lars Johansson, guitarrista dos Candlemass. O feeling blues rock com que "Walk Alone" se apresenta aos nossos ouvidos faz-nos pensar em ZZ Top, Stevie Ray Vaughan, Jimi Hendrix, Jeff Beck entre outros monstros da guitarra. O feeling é tão descontraído que é praticamente irresistível. É praticamente o desejoe de qualquer fã de guitarra que ao ouvir as pérolas da década de sessenta e setenta começa-se a imaginar como é que isto soaria com uma produção moderna.
É exactamente o que temos aqui.
No entanto, por produção moderna, não se entenda de que temos aqui sombras de qualquer elemento digital - se o há, está muito bem disfarçado, porque o som é bem orgânico e poderoso. Provavelmente passará ao lado dos apreciadores de Candlemass ou até mesmo de heavy metal tradicional, mas para quem delira com o rock sujo embebido em óleo e blues, de certeza que ficará hipnotizado por estas nove malhas, principalmente quando entra a guitarra slide.
Seja nas mais mexidas ("Cold Woman" mais uma que chama pelo nosso velho amigo Stevie Ray Vaighan) como nas mais compassadas ("Broken Down" e "Always Like That") sem com contar com as instrumentais "Kickback" e "Gearshifter" que são um vício o início ao fim, aliás, como todo este álbum. Surpreendente trabalho, com um surpreendente alinhamento onde se encontram nomes como Mats Léven (companhiero de Lars nos Candlemass), Klas Gunnerfeldt (Psycosomatic Cowboys), Tobbe Moen (Gotham City), Stefan Gunnarsson (Janne Schaffer) e o recentemente falecido Roger E. É um trabalho indicado para todos aqueles que têm saudades de umas guitarradas descomprometidas. Satisfação garantida.
Nota: 9/10
Review por FernandoFerreira
É exactamente o que temos aqui.
No entanto, por produção moderna, não se entenda de que temos aqui sombras de qualquer elemento digital - se o há, está muito bem disfarçado, porque o som é bem orgânico e poderoso. Provavelmente passará ao lado dos apreciadores de Candlemass ou até mesmo de heavy metal tradicional, mas para quem delira com o rock sujo embebido em óleo e blues, de certeza que ficará hipnotizado por estas nove malhas, principalmente quando entra a guitarra slide.
Seja nas mais mexidas ("Cold Woman" mais uma que chama pelo nosso velho amigo Stevie Ray Vaighan) como nas mais compassadas ("Broken Down" e "Always Like That") sem com contar com as instrumentais "Kickback" e "Gearshifter" que são um vício o início ao fim, aliás, como todo este álbum. Surpreendente trabalho, com um surpreendente alinhamento onde se encontram nomes como Mats Léven (companhiero de Lars nos Candlemass), Klas Gunnerfeldt (Psycosomatic Cowboys), Tobbe Moen (Gotham City), Stefan Gunnarsson (Janne Schaffer) e o recentemente falecido Roger E. É um trabalho indicado para todos aqueles que têm saudades de umas guitarradas descomprometidas. Satisfação garantida.
Nota: 9/10
Review por FernandoFerreira
