Os Éohum são mais um novo valor que nos chega do Canadá e inserem-se numa sonoridade que não é muito comum vir daquelas paragens: Black/death metal. Só isso é razão suficiente para que se fique curioso com o que se pode ouvir. A peça hipnótica de spoken word “Leaving Harbour” com que este trabalho é aberto deixa essa mesma curiosidade ainda mais aguçada, abrindo caminho para a instrumental “Rooted Deep Within” que nos remete tanto para os primórdios de Nile como para o passado mais próximo dos Behemoth. Uma mistura engraçada que tem os seus efeitos.
Pode-se dizer que a primeira faixa a sério surge com a “Equatorial Rains”, um tema que basicamente é death metal com trompetas e é neste momento como por vezes a descrição do site Metal Archives (bíblia de todos nós) nem sempre é correcta. Classificar isto como black/doom metal é a mesma coisa que dizer que os My Dying Bride tocam black metal. Mas até se percebe a comparação. Certamente quem os definiu assim, tinha em mente os Primordial principalmente pela voz de Barrie Butler dar muitos repentes de Alan Averill Nemtheanga. A música nem sempre anda nos blastbeats mas nem a mais compassada “Defined Sacredness” se pode considerar doom metal.
O que é realmente exótico é o raio das trompetas. Uma banda com uma pessoa a tocar trompetas é algo inédito, mas também não quer dizer que seja algo que estivesse a fazer falta. Neste caso, existem momentos em que realmente acrescentam algo, como na já mencionada “Rooted Deep Within” ou no início da “Revelations, Aurora Of Na Epoch” mas noutros em que eram totalmente dispensáveis, como a também já mencionada “Define Sacredness”. Como uma demo, é um lançamento bastante interessante. Ainda não tem força suficiente para se manter como um longa duração, mas é um bom esforço e uma boa apresentação da banda, demonstrando que existe aqui espaço para crescimento e evolução.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Pode-se dizer que a primeira faixa a sério surge com a “Equatorial Rains”, um tema que basicamente é death metal com trompetas e é neste momento como por vezes a descrição do site Metal Archives (bíblia de todos nós) nem sempre é correcta. Classificar isto como black/doom metal é a mesma coisa que dizer que os My Dying Bride tocam black metal. Mas até se percebe a comparação. Certamente quem os definiu assim, tinha em mente os Primordial principalmente pela voz de Barrie Butler dar muitos repentes de Alan Averill Nemtheanga. A música nem sempre anda nos blastbeats mas nem a mais compassada “Defined Sacredness” se pode considerar doom metal.
O que é realmente exótico é o raio das trompetas. Uma banda com uma pessoa a tocar trompetas é algo inédito, mas também não quer dizer que seja algo que estivesse a fazer falta. Neste caso, existem momentos em que realmente acrescentam algo, como na já mencionada “Rooted Deep Within” ou no início da “Revelations, Aurora Of Na Epoch” mas noutros em que eram totalmente dispensáveis, como a também já mencionada “Define Sacredness”. Como uma demo, é um lançamento bastante interessante. Ainda não tem força suficiente para se manter como um longa duração, mas é um bom esforço e uma boa apresentação da banda, demonstrando que existe aqui espaço para crescimento e evolução.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira