Supostamente os Elderoth são canadianos e tocam power metal sinfónico, mas na verdade o que parece é que são imigrantes chineses a viver no Canadá e tocam uma espécie de metal gótico vitaminado com toques de electrónica. Chineses porquê? Porque cada uma das músicas soa como se tivesse sido feita por alguém que tem tendência para as melodias orientais. Nada de errado com isso até porque são melodias exóticas que ficam sempre bem. O problema é que ao fim de duas músicas já se está a gritar por socorro porque a fórmula esgota-se rapidamente. É o típico caso de “à primeira tem graça, à segunda já embaça”.
Esta primeira impressão demora a que se consiga a apagar e a verdade é que é difícil de distinguir umas músicas das outras. Não vamos cair no exagero em dizer que são rigorosamente iguais mas a verdade é que não há nada que as faça sobressair umas das outras e no final, “Mystic” poderia bem chamar-se “Amnésia” porque é esse efeito místico que provoca no ouvinte. Se a intro instrumental "Within" até consegue cativar no início, cedo se esquece aquilo que se tinha gostado nela. Os arranjos de teclados são os principais “culpados” deste efeito mas se houvesse algo que brilhasse nas músicas, de certeza de que não seriam os teclados a ofuscá-los.
Um trabalho aborrecido do início ao fim, não por ser cliché mas pela sua fórmula simplesmente não convencer e os pormenores electrónicos e os teclados a sobreporem-se a tudo o resto. O conceito de "menos é mais" deve ser completamente desconhecido da banda canadiana, mas seria bem proveitoso que fosse seguido. Apesar de serem apenas trinta e quatro minutos, são trinta e quatro minutos bem penosos.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira
Esta primeira impressão demora a que se consiga a apagar e a verdade é que é difícil de distinguir umas músicas das outras. Não vamos cair no exagero em dizer que são rigorosamente iguais mas a verdade é que não há nada que as faça sobressair umas das outras e no final, “Mystic” poderia bem chamar-se “Amnésia” porque é esse efeito místico que provoca no ouvinte. Se a intro instrumental "Within" até consegue cativar no início, cedo se esquece aquilo que se tinha gostado nela. Os arranjos de teclados são os principais “culpados” deste efeito mas se houvesse algo que brilhasse nas músicas, de certeza de que não seriam os teclados a ofuscá-los.
Um trabalho aborrecido do início ao fim, não por ser cliché mas pela sua fórmula simplesmente não convencer e os pormenores electrónicos e os teclados a sobreporem-se a tudo o resto. O conceito de "menos é mais" deve ser completamente desconhecido da banda canadiana, mas seria bem proveitoso que fosse seguido. Apesar de serem apenas trinta e quatro minutos, são trinta e quatro minutos bem penosos.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira