Primeiro álbum dos franceses Beyond The Styx, que pela amostra da curta mas interessante intro “Quo Fata Ferunt”, parecem uma banda completamente diferente que depois o primeiro tema a sério, “Autop6gorgones”, mostra. Se inicialmente parecia que íamos ter algo na onda do death metal melódico, o que realmente temos é uma espécie de metalcore. Espécie porque podemos dizer que há aqui também um pouco de screamo e daquele hardcore que começou a explodir no underground na viragem do século, de bandas como Converge e Norma Jean.
Ou seja, poderá haver aqui alguma desilusão por parte dos fãs mais tradicionais que poderão ficar com as esperanças erradas com a intro e cair de cara no chão com o que vem de seguida: breakdowns, vozes que são típicas de tudo aquilo que se caracteriza na abordagem moderna à música extrema. Para quem não for tão tradicional como isso, pode ter aqui alguns motivos de entretenimento ainda que os Beyond The Styx não fujam ao que é banal, ou pelo menos ao que se tornou banal, neste estilo de música. Os franceses surgem aqui como que uns alunos bem comportados que cumprem todas ou quase todas as regras do estilo em questão.
Isso faz com que “Leviathanima” um bom ou um mau álbum? Mau será talvez seja muito forte, mas definitivamente não faz com que seja cativante o suficiente para se destacar no meio de tudo o que anda aí. Originalidade hoje em dia só está ao alcance de alguns, originalidade e qualidade fora-de-série quase só os génios o conseguem. Falta aqui um pouco das duas características o que faz com que este trabalho soe genérico do início ao fim. Quase do início ao fim, porque temos a tal intro e um momento acústico a servir de interlúdio (“Respice Finem”) que são realmente bons e a última música, “Ødy55eu5”, que mostra algo mais que o genérico. Quando os melhores momentos de um disco são os momentos descartáveis de outro qualquer bom álbum… bem, já diz algo se é que não diz tudo.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
Ou seja, poderá haver aqui alguma desilusão por parte dos fãs mais tradicionais que poderão ficar com as esperanças erradas com a intro e cair de cara no chão com o que vem de seguida: breakdowns, vozes que são típicas de tudo aquilo que se caracteriza na abordagem moderna à música extrema. Para quem não for tão tradicional como isso, pode ter aqui alguns motivos de entretenimento ainda que os Beyond The Styx não fujam ao que é banal, ou pelo menos ao que se tornou banal, neste estilo de música. Os franceses surgem aqui como que uns alunos bem comportados que cumprem todas ou quase todas as regras do estilo em questão.
Isso faz com que “Leviathanima” um bom ou um mau álbum? Mau será talvez seja muito forte, mas definitivamente não faz com que seja cativante o suficiente para se destacar no meio de tudo o que anda aí. Originalidade hoje em dia só está ao alcance de alguns, originalidade e qualidade fora-de-série quase só os génios o conseguem. Falta aqui um pouco das duas características o que faz com que este trabalho soe genérico do início ao fim. Quase do início ao fim, porque temos a tal intro e um momento acústico a servir de interlúdio (“Respice Finem”) que são realmente bons e a última música, “Ødy55eu5”, que mostra algo mais que o genérico. Quando os melhores momentos de um disco são os momentos descartáveis de outro qualquer bom álbum… bem, já diz algo se é que não diz tudo.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira