Depois de um agradável “Tetragrammaton”, os holandeses The Monolith Deathcult estão de volta mas desta vez apenas com um EP, o seu primeiro com edição limitada apenas a mil cópias, onde apresentam algum material novo em conjugação, um remix bem manhoso da “Todesnacht Von Stammheim” chamado aqui de “Die Waffe Mensch RMX” e uma faixa ao vivo. Como EP e para os fãs da banda, este será um item obrigatório. É perfeitamente perceptível a forma como a banda tem vindo a evoluir a aperfeiçoar a sua arte de distribuir porrada sonora forrada a arranjos orquestrais, dois mundos que nem sempre combinaram bem na música da banda mas que agora convivem em perfeita harmonia.
“Bloodcvlts” vale pelas faixas “Reign Of Hell” (assombroso tema, pela forma como incorpora também os elementos electrónicos), “I Conquistador” (a qual é impossível de separar do tema anterior), “Der Hexenhammer” e “GeneSYS” (esta última com um ambiente bem opressivo, ainda mais que o normal), embora “Doom Of The Tawusê Melek” e “Hangmen Also Die” sejam interessantes. Resta-nos então a já mencionada “Die Waffe Mensch RMX” que seria completamente dispensável. Escapa-nos à compreensão porque é que as bandas existem nestes tipos de remix que não têm interesse algum para os apreciadores de metal (extremo). Claro que é possível gostar de música electrónica e de metal, mas pensar de que esta nova abordagem a uma música (esta ou outra qualquer) dos Monolith Deathcult, é simplesmente sonhar acordado. O EP termina com a “Den Ensomme Nordens Dronning”, uma espécie de rendição acústica, originalmente editada no álbum “Trivmvirate”, que sendo experimental, até justifica a sua integração neste pacote.
Indicado para fãs e para curiosos da banda. Quem já tem a sua opinião formada sobre o grupo holandês, não será “Bloodcvlts” que o fará mudar de ideias.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
“Bloodcvlts” vale pelas faixas “Reign Of Hell” (assombroso tema, pela forma como incorpora também os elementos electrónicos), “I Conquistador” (a qual é impossível de separar do tema anterior), “Der Hexenhammer” e “GeneSYS” (esta última com um ambiente bem opressivo, ainda mais que o normal), embora “Doom Of The Tawusê Melek” e “Hangmen Also Die” sejam interessantes. Resta-nos então a já mencionada “Die Waffe Mensch RMX” que seria completamente dispensável. Escapa-nos à compreensão porque é que as bandas existem nestes tipos de remix que não têm interesse algum para os apreciadores de metal (extremo). Claro que é possível gostar de música electrónica e de metal, mas pensar de que esta nova abordagem a uma música (esta ou outra qualquer) dos Monolith Deathcult, é simplesmente sonhar acordado. O EP termina com a “Den Ensomme Nordens Dronning”, uma espécie de rendição acústica, originalmente editada no álbum “Trivmvirate”, que sendo experimental, até justifica a sua integração neste pacote.
Indicado para fãs e para curiosos da banda. Quem já tem a sua opinião formada sobre o grupo holandês, não será “Bloodcvlts” que o fará mudar de ideias.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira