Mais uma banda clássica alemã que vem à superfície depois de de um longo tempo de silêncio. No entanto, ao contrário dos Stormwitch, outra banda que podemos inserir na mesma situação e pela qual passámos recentemente, estes Scanner sempre se mostraram mais relevantes. Com uma carreira com quase trinta anos, a banda alemã não é exactamente profícua e o último álbum de originais é já de treze anos atrás, mas “The Judgment” surge sem qualquer cheiro a mofo, demonstrando aquilo que a banda sempre evidenciou, heavy/power metal no melhor da típica tradição germânica, ainda mais que o que se passou no último álbum de originais, algo adocicado.
A banda surge, portanto, mais próxima do seu som natural e para isto foi necessário uma revolução no alinhamento. Não foi uma revolução toda de uma vez, mas a formação de “Scantropolis” de 2002 foi lentamente substituída, ficando apenas o membro fundador Axel Julius, guitarrista, como ligação ao passado. “F.T.B.” é o primeiro tema que faz agitar as águas depois de uma curta mas inspirada intro, demonstrando um power metal frenético sem esquecer as melodias e os grandes solos de guitarra.
Se os anos de silêncio foram a solução para que este “The Judgement” tenha esta qualidade, então ainda bem que isso aconteceu, porque o salto qualitativo do anterior trabalho é mesmo evidente.
Apesar de toda esta qualidade, não será aqui que se faz esquecer os momentos mais áureos da banda, mas sem dúvida que é um bom regresso e um álbum para todos os fãs de heavy/power metal tradicional. Desde os mais directos (“Warlord” e o tema título), até os mais lentos e diversificados (“Eutopia” e “Battle Of Poseidon”), passando por ocasionais piscadelas de olho a Running Wild (“Pirates” por razões óbvias é o tema que se destaca). O julgamento para “The Judgement” é sem dúvida positivo.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
A banda surge, portanto, mais próxima do seu som natural e para isto foi necessário uma revolução no alinhamento. Não foi uma revolução toda de uma vez, mas a formação de “Scantropolis” de 2002 foi lentamente substituída, ficando apenas o membro fundador Axel Julius, guitarrista, como ligação ao passado. “F.T.B.” é o primeiro tema que faz agitar as águas depois de uma curta mas inspirada intro, demonstrando um power metal frenético sem esquecer as melodias e os grandes solos de guitarra.
Se os anos de silêncio foram a solução para que este “The Judgement” tenha esta qualidade, então ainda bem que isso aconteceu, porque o salto qualitativo do anterior trabalho é mesmo evidente.
Apesar de toda esta qualidade, não será aqui que se faz esquecer os momentos mais áureos da banda, mas sem dúvida que é um bom regresso e um álbum para todos os fãs de heavy/power metal tradicional. Desde os mais directos (“Warlord” e o tema título), até os mais lentos e diversificados (“Eutopia” e “Battle Of Poseidon”), passando por ocasionais piscadelas de olho a Running Wild (“Pirates” por razões óbvias é o tema que se destaca). O julgamento para “The Judgement” é sem dúvida positivo.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
