One I Cinema é um nome muito estranho para uma banda, independentemente do estilo a que se dedique tocar. Talvez o nome esquisito tenha uma explicação, já que se trata de uma one man band, levada a cabo por Marco Meyer, que tocou tudo, cantou e produziu este trabalho. Algo bastante incomum, quase tão incomum como o nome, embora o som que resulta daqui, pelo contrário, é bem comum. Um rock alternativo, bem musculado, com energia metal que já vimos ontem por muitos outros sítios.
A questão que se impõe é a que se espera... mesmo sendo algo que já foi feito, visto e ouvido quinhentas mil vezes antes, será que esta estreia auto-intitulada não tem qualidade? Tem e muita, chega a impressionar, como estas onze músicas saíram todas da mesma mente criativa, mesmo que não seja um som propriamente original. "Broken Hearts", "Not My Fault" e "My Vanity" são boas demonstrações de como é possível ter coisas boas no rock moderno sem esquecer as inevitáveis baladas como a "Stay", as duas partes de "Melissa" e a "If Anyone Cared", que apesar do azeite, até justificam a sua existência.
Bom trabalho cujo maior problema, além do déjà vú, é o alinhamento onde se fica com uma sensação forte de que as baladas surgem todas de seguida a meio do disco. Apesar de ser um trabalho com forte teor comercial, surprende no seu peso e entretem na totalidade da sua duração. Não é original mas tem energia a rodos e feeling rockeiro que convencerá até os mais cépticos. Boa estreia e boa surpresa, um projecto a seguir de perto no futuro.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
A questão que se impõe é a que se espera... mesmo sendo algo que já foi feito, visto e ouvido quinhentas mil vezes antes, será que esta estreia auto-intitulada não tem qualidade? Tem e muita, chega a impressionar, como estas onze músicas saíram todas da mesma mente criativa, mesmo que não seja um som propriamente original. "Broken Hearts", "Not My Fault" e "My Vanity" são boas demonstrações de como é possível ter coisas boas no rock moderno sem esquecer as inevitáveis baladas como a "Stay", as duas partes de "Melissa" e a "If Anyone Cared", que apesar do azeite, até justificam a sua existência.
Bom trabalho cujo maior problema, além do déjà vú, é o alinhamento onde se fica com uma sensação forte de que as baladas surgem todas de seguida a meio do disco. Apesar de ser um trabalho com forte teor comercial, surprende no seu peso e entretem na totalidade da sua duração. Não é original mas tem energia a rodos e feeling rockeiro que convencerá até os mais cépticos. Boa estreia e boa surpresa, um projecto a seguir de perto no futuro.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira