Numa recente entrevista, Max Cavalera foi questionado sobre o que o leva a fazer música nova, após tantos anos de dedicação a bandas como os Soulfly, Sepultura, Cavalera Conspiracy, ou Killer Be Killed. Eis a conclusão do músico:
"A coisa mais importante é continuar a amar o que fazes. Para mim, tocar metal não é trabalhar - é vida, é um estilo de vida. Ser um metaleiro, para mim, é algo que eu decidi ser quando era adolescente, e nunca mais deixei. E eu adoro vestir as minhas t-shirts pretas com as minhas bandas favoritas, adoro descobrir novas bandas e entrar em contacto com elas, pedir-lhes para me enviarem t-shirts. E eu adoro fazer música, ouvir música e tocar. Para mim, é a vida perfeita. Portanto, não me canso.
"Passaram 30 anos, desde que comecei a tocar. Na verdade, sou mais metaleiro agora do que nunca; eu amo mais o metal hoje, do que alguma vez amei em toda a minha vida. E tenho 45 anos. Isto é como um novo começo para mim; parece que voltei a descobrir o metal. E agora ainda oiço metal mais do que antes. Por isso, é óptimo. Eu amo mesmo o que o sentimento da música me dá. Ele reflecte a salvação.
"O metal salvou a minha vida. Eu vim do Brasil, o que não é muito famoso pelo heavy metal. Nós pusemos o Brasil no mapa com os Sepultura. E estou muito orgulhoso disso. É mesmo uma vida fantástica, e estou muito entusiasmado com o futuro, porque ainda temos muitas coisas que queremos fazer com esta música."
Por: Bruno Porta Nova - 13 Março 15
