Mammoth Mammoth é um nome estranho, mas não é de todo um nome novo. Este “Volume IV – Hammered Again”, ao contrário do que o nome indica, é o terceiro álbum de originais e mostra-nos a banda australiana em topo de forma, com o seu rock sujo e jingão que é viciante deste a primeira música, “Life’s A Bitch” até à última, o épico “High As A Kite”. Não há grande mistério por trás desse facto é apenas bom e velho rock’n’roll. Obviamente que quando se fala de rock’n’roll, não é bem o rock’n’roll da década de sessenta, nem tão pouco o rock da década de setenta, mas essa energia e esse espírito descomprometido, aliado a um poder extra que os coloca na barreira do metal e do rock.
Ao longo de quase cinquenta minutos, somos brindados por grandes malhas que se tornam virais nos nossos ouvidos, seja o groove roqueiro de “Electric Sunshine”, seja o riff meio boa onda, meio metaleiro de “Fuel Injected”, este é um trabalho que a malta que sabe apreciar rock e as suas mais recentes encarnações não vão conseguir ficar indiferentes. É a prova de que para as coisas boas da vida, como o rock, não é preciso grande ciência mas é fundamental ter-se aquilo que falta a grande parte da música moderna – alma. Se a malta do pop estivesse receptiva a receber lições de boa música, bastava ouvir malhas como “Black Dog” (não, não é uma cover de Led Zeppelin mas é bastante hipnótica), “Promised Land” e o tema título.
É um álbum para ouvir repetidas vezes que agradará tanto a fãs de AC-DC (principalmente da fase Bon Scott) como aos de Fu Manchu ou Kyuss, sendo uma boa mistura dos dois casos (“Reign Supreme” é um excelente exemplo desta fusão) e o que faz deste terceiro álbum mais do que uma boa confirmação do valor e talento da banda, um excelente trabalho que tem condições para se juntar às clássicas propostas do género e vencer a luta contra o tempo. A música é imortal e estas dez malhas têm tudo para perdurar no tempo.
Nota: 8/10
Ao longo de quase cinquenta minutos, somos brindados por grandes malhas que se tornam virais nos nossos ouvidos, seja o groove roqueiro de “Electric Sunshine”, seja o riff meio boa onda, meio metaleiro de “Fuel Injected”, este é um trabalho que a malta que sabe apreciar rock e as suas mais recentes encarnações não vão conseguir ficar indiferentes. É a prova de que para as coisas boas da vida, como o rock, não é preciso grande ciência mas é fundamental ter-se aquilo que falta a grande parte da música moderna – alma. Se a malta do pop estivesse receptiva a receber lições de boa música, bastava ouvir malhas como “Black Dog” (não, não é uma cover de Led Zeppelin mas é bastante hipnótica), “Promised Land” e o tema título.
É um álbum para ouvir repetidas vezes que agradará tanto a fãs de AC-DC (principalmente da fase Bon Scott) como aos de Fu Manchu ou Kyuss, sendo uma boa mistura dos dois casos (“Reign Supreme” é um excelente exemplo desta fusão) e o que faz deste terceiro álbum mais do que uma boa confirmação do valor e talento da banda, um excelente trabalho que tem condições para se juntar às clássicas propostas do género e vencer a luta contra o tempo. A música é imortal e estas dez malhas têm tudo para perdurar no tempo.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
