Hard rock melódico é algo que não se esperaria por parte da Massacre, mas foi a independente alemã que apostou nestes Heywire, que lançam com este álbum auto-intitulado a sua estreia discográfica. É-nos um bocado difícil perceber o que levou a editora a ficar fascinada com os dinamarqueses para justificar esta aquisição. “Never Blink Again”, o tema de abertura deste tema é daqueles casos, infelizmente não muito raros, em que muita pouca coisa corre bem, com um cheiro intenso a mofo que é capaz de matar até traças.
Retro é bom e até certas coisas datadas até resultam bem actualmente, porque despertam a nostalgia, mas neste caso, o que nos faz lembrar é aquilo que fizemos muita força para esquecer da década de oitenta, aquilo que quando aparecia na televisão ou rádio tinha tanto azeite mas tanto azeite rançoso que apenas se ficava com duas opções, ou se mudava de canal/posto (ou até mesmo desligar) imediatamente ou então tinha que se ir buscar panos e um alguidar para limpar o líquido gorduroso que saia dos aparelhos em questão.
O entusiasmo é evidente mas não é contagiante, havendo apenas um momento em que se pensa que realmente haverá algo aqui que possa trazer alguma esperança. O início da “Lean On Me” é fantástico, a lembrar os momentos mais recentes dos Pink Floyd. É sol de pouca dura mas que mesmo assim é o suficiente para que este seja um dos melhores temas do trabalho. O outro ao qual pertence essa honra é o “Could Have Told Me” principalmente pelo grande solo de guitarra que possui. De resto, é um trabalho que sabe bem a pouco e que desafia a compreensão de ser uma aposta de uma editora como a Massacre. Bastante fraquinho.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira
Retro é bom e até certas coisas datadas até resultam bem actualmente, porque despertam a nostalgia, mas neste caso, o que nos faz lembrar é aquilo que fizemos muita força para esquecer da década de oitenta, aquilo que quando aparecia na televisão ou rádio tinha tanto azeite mas tanto azeite rançoso que apenas se ficava com duas opções, ou se mudava de canal/posto (ou até mesmo desligar) imediatamente ou então tinha que se ir buscar panos e um alguidar para limpar o líquido gorduroso que saia dos aparelhos em questão.
O entusiasmo é evidente mas não é contagiante, havendo apenas um momento em que se pensa que realmente haverá algo aqui que possa trazer alguma esperança. O início da “Lean On Me” é fantástico, a lembrar os momentos mais recentes dos Pink Floyd. É sol de pouca dura mas que mesmo assim é o suficiente para que este seja um dos melhores temas do trabalho. O outro ao qual pertence essa honra é o “Could Have Told Me” principalmente pelo grande solo de guitarra que possui. De resto, é um trabalho que sabe bem a pouco e que desafia a compreensão de ser uma aposta de uma editora como a Massacre. Bastante fraquinho.
Nota: 4/10
Review por Fernando Ferreira