Desconhecíamos que a Holanda tenha tido vikings, mas a avaliar pela música dos Heidevolk parece que eles estão lá à muito tempo. Quinto álbum dos Heidevolk que nos traz mais da sua proposta muito própria de power com metal extremo (mesmo que em doses mínimas, como é o caso) que não é de tudo revolucionária mas tem a capacidade de debitar melodias cativantes. “Winter Woede” e “Herboren In Vlammen” iniciam o álbum no mesmo ritmo e registo e também denota algumas potenciais falhas – falhas essas que são mínimas atenção, já que para quem aprecia o seu metal com melodias folk e ocasionais instrumentos correspondentes, de certeza que não encontrará problema nenhum. A questão são todos os outros.
Um tema como “Urth” é praticamente perfeito, com a melodia a conjugar harmoniosamente com o peso, no entanto haverão aqueles, mais imunes ao encanto folk que não conseguirão encaixar a fórmula vocal da banda, em que temos dois vocalistas a entoar as músicas da forma tradicionalmente escandinava, que no mundo do metal ficou popularizada principalmente por Vintersorg. Sem dúvida que é uma abordagem cativante e atractiva mas poderá cansar aqueles que estão habituados a coisas mais directas. Ainda assim, a qualidade épica de “Velua” só peca pela sua duração e por ter uma ou duas músicas a mais, podendo soar muito mais conciso.
Como disse atrás, são pequenas coisas, porque na verdade não há muito por onde pegar contra “Velua”. Melódico sem esquecer a distorção, sem esquecer o extraordinário trabalho vocal, com boas prestações também a nível individual, este é um trabalho, que mesmo cantado na sua língua natal (excepto pela última faixa, “Vinland”), consegue cativar qualquer um que tenha abertura para melodias ou coisas mais directas como “De Vervloekte Jacht”, quase numa toada rock. Variado, forte, numa banda que não é das primeiras que se pensa quando o assunto é folk metal, mas que aqui tem matéria suficiente para mudar essa situação.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Um tema como “Urth” é praticamente perfeito, com a melodia a conjugar harmoniosamente com o peso, no entanto haverão aqueles, mais imunes ao encanto folk que não conseguirão encaixar a fórmula vocal da banda, em que temos dois vocalistas a entoar as músicas da forma tradicionalmente escandinava, que no mundo do metal ficou popularizada principalmente por Vintersorg. Sem dúvida que é uma abordagem cativante e atractiva mas poderá cansar aqueles que estão habituados a coisas mais directas. Ainda assim, a qualidade épica de “Velua” só peca pela sua duração e por ter uma ou duas músicas a mais, podendo soar muito mais conciso.
Como disse atrás, são pequenas coisas, porque na verdade não há muito por onde pegar contra “Velua”. Melódico sem esquecer a distorção, sem esquecer o extraordinário trabalho vocal, com boas prestações também a nível individual, este é um trabalho, que mesmo cantado na sua língua natal (excepto pela última faixa, “Vinland”), consegue cativar qualquer um que tenha abertura para melodias ou coisas mais directas como “De Vervloekte Jacht”, quase numa toada rock. Variado, forte, numa banda que não é das primeiras que se pensa quando o assunto é folk metal, mas que aqui tem matéria suficiente para mudar essa situação.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
