Álbum de estreia da colectividade germanicoaustraliana conhecida como The Heads que junta muito daquilo que é o peso do pós-hardcore, assim como um certo espírito indie e rock alternativo da década de noventa. Este álbum sabe mais a EP do que propriamente longa duração já que é composto apenas por seis músicas que totalizam menos de meia hora. O que é mais refrescante neste trabalho é mesmo a mistura que faz. Quando se fala é pós-hardcore (ou mesmo sem ser pós) pensa-se imediatamente em voz gritada/berrada e a abordagem vocal que Ed Fraser tem (o australiano) é totalmente refrescante já que vai buscar precisamente o tal espírito alternativo da década de noventa.
Cada uma das músicas é uma viagem específica mas todas têm em comum (o que por vezes é mais negativo do que positivo) certas paisagens sonoras que começam a tornar-se repetitivas ali por alturas de “Black River”, o quarto tema. Ainda assim, devido à sua curta duração, é um trabalho que não chega a enjoar, talvez por essa razão a banda decidiu optar por este formato curto. Há muito potencial demonstrado aqui e um certo vício que se instala, principalmente com a música “A Mural Is Worth A Thousand Words” a iniciar o trabalho, o tema mais forte destes seis. Espera-se então mais deste power-trio que por agora é uma boa surpresa.
Nota: 6.8/10
Review por Fernando Ferreira
Cada uma das músicas é uma viagem específica mas todas têm em comum (o que por vezes é mais negativo do que positivo) certas paisagens sonoras que começam a tornar-se repetitivas ali por alturas de “Black River”, o quarto tema. Ainda assim, devido à sua curta duração, é um trabalho que não chega a enjoar, talvez por essa razão a banda decidiu optar por este formato curto. Há muito potencial demonstrado aqui e um certo vício que se instala, principalmente com a música “A Mural Is Worth A Thousand Words” a iniciar o trabalho, o tema mais forte destes seis. Espera-se então mais deste power-trio que por agora é uma boa surpresa.
Nota: 6.8/10
Review por Fernando Ferreira