Fosthelm é um nome que nos remete para as planícies geladas da Escandinávia, pelo que é uma surpresa verificar que esta nova banda nos surge dos Estados Unidos. Nova como quem diz, já que a sua fundação remonta já a 2009 e já contam com um EP em 2012. De qualquer forma, “The Endless Winter” é o seu álbum de estreia e em vez de um black/viking/pagan/epic metal, o que nos surge é um black/thrash furioso e empolgante, longe de algum marasmo e previsibilidade que este estilo sugere por tantas obras boas que bandas como Aura Noir e Dark Angel lançaram nos seus melhores dias.
A intro instrumental “Glacial Eon” é uma excelente forma de começar este trabalho, principalmente pelo contraste que faz com a brutalidade dos primeiros temas a sério deste trabalho, “Storm Of Teeth” e “Forlorn Tides”. Com um elemento de fantasia bem presente no seu imaginário, musicalmente a banda vai beber às melhores raízes do thrash norte-americano e do black metal escandinavo. A energia é tanta que todo o álbum não foge a estes dois pontos mas consegue tornar os lugares comuns que os tornariam bem previsíveis, em claras vantagens suas. O facto de terem como influências o thrash norte-americano, logo aí lhes dá alguma vantagem, já que normalmente é mais “in” e “trve” evocar o thrash metal europeu.
Nacionalidades aparte, o que interessa é ao que soa e aqui soa tudo bem. Em pouco mais de trinta minutos a banda transporta-nos, sem grandes expectativas, para uns anos atrás, quando este estilo soava refrescante. É ao que soa efectivamente ao longo destas nove músicas que todas juntas têm a duração ideal para se manterem dessa forma, frescas e refrescantes, já que é um estilo que facilmente chega a becos sem saída que podem levar ao marasmo. Mais um bom nome a surgir neste espectro, juntando-se assim aos pesos pesados. Surpreendentemente bom.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
A intro instrumental “Glacial Eon” é uma excelente forma de começar este trabalho, principalmente pelo contraste que faz com a brutalidade dos primeiros temas a sério deste trabalho, “Storm Of Teeth” e “Forlorn Tides”. Com um elemento de fantasia bem presente no seu imaginário, musicalmente a banda vai beber às melhores raízes do thrash norte-americano e do black metal escandinavo. A energia é tanta que todo o álbum não foge a estes dois pontos mas consegue tornar os lugares comuns que os tornariam bem previsíveis, em claras vantagens suas. O facto de terem como influências o thrash norte-americano, logo aí lhes dá alguma vantagem, já que normalmente é mais “in” e “trve” evocar o thrash metal europeu.
Nacionalidades aparte, o que interessa é ao que soa e aqui soa tudo bem. Em pouco mais de trinta minutos a banda transporta-nos, sem grandes expectativas, para uns anos atrás, quando este estilo soava refrescante. É ao que soa efectivamente ao longo destas nove músicas que todas juntas têm a duração ideal para se manterem dessa forma, frescas e refrescantes, já que é um estilo que facilmente chega a becos sem saída que podem levar ao marasmo. Mais um bom nome a surgir neste espectro, juntando-se assim aos pesos pesados. Surpreendentemente bom.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira