Algures na internet pode-se ler que estes Bleeding Gods são quase um super grupo. Quase porque apesar de todos os seus membros já terem aparecido ou participado em outros projectos, não se pode dizer que esses mesmos projectos são muito relevantes ou pelo menos de topo. Sendo assim temos Mark Huisman dos Immortalised e ex-Debauchery na voz, Ramon Ploeg dos Empire Of The Scourged e também ex-Debauchery e ex-Houwitser nas guitarras, assim como Erwin Harreman dos Supreme Pain, junto com Gea Mulder dos Mirdyn no baixo e Edwin Van Den Eeden, ex-Sinister, na bateria. Que existe muita experiência em death metal por aqui, não existem dúvidas nenhumas, mesmo que esse death metal não seja propriamente o mais badalado da Europa.
No fundo, estas coisas dos super-grupos só servem como chamariz mas devem ser avaliadas como um trabalho ou proposta totalmente nova, que é o que efectivamente são. E por esse prisma, “Shepherd Of Souls” é um trabalho vencedor logo pelo primeiro contacto, com “Abyss Of The World”, uma malha de death metal dinâmico, com várias faces, e bem eficaz. Conforme o álbum progride, verifica-se que não é um acidente, já que a mesma qualidade surge em temas como “Into The Depth Of Misery” e o tema título.
Não se pode dizer que exista aqui algum que se destaque pela positiva ou pela negativa, já que a qualidade abrangente é muito alta. Surpreendentemente alta, com uma dinâmica extraordinária – muito contribuindo para isso um tema instrumental e acústico como “Ixmucané” a surgir a meio do trabalho. Quase que apetece dizer que a propósito disto dos super-grupos, este trabalho é superior a qualquer uma das bandas ou projectos onde os seus membros individuais participaram ou participam. Death metal holandês do mais alto gabarito, que se torna viciante logo à primeira. Deixem mas é as outras bandas, que os Bleeding Gods são uma super-banda não por causa delas mas por causa destas dez malhas de death metal.
Nota: 8.3/10
Review por Fernando Ferreira
No fundo, estas coisas dos super-grupos só servem como chamariz mas devem ser avaliadas como um trabalho ou proposta totalmente nova, que é o que efectivamente são. E por esse prisma, “Shepherd Of Souls” é um trabalho vencedor logo pelo primeiro contacto, com “Abyss Of The World”, uma malha de death metal dinâmico, com várias faces, e bem eficaz. Conforme o álbum progride, verifica-se que não é um acidente, já que a mesma qualidade surge em temas como “Into The Depth Of Misery” e o tema título.
Não se pode dizer que exista aqui algum que se destaque pela positiva ou pela negativa, já que a qualidade abrangente é muito alta. Surpreendentemente alta, com uma dinâmica extraordinária – muito contribuindo para isso um tema instrumental e acústico como “Ixmucané” a surgir a meio do trabalho. Quase que apetece dizer que a propósito disto dos super-grupos, este trabalho é superior a qualquer uma das bandas ou projectos onde os seus membros individuais participaram ou participam. Death metal holandês do mais alto gabarito, que se torna viciante logo à primeira. Deixem mas é as outras bandas, que os Bleeding Gods são uma super-banda não por causa delas mas por causa destas dez malhas de death metal.
Nota: 8.3/10
Review por Fernando Ferreira