Aaaah, como são bons os tempos de hoje. Os tempos em que nos chegam dos Estados Unidos propostas como este "Straight Up Boogaloo" dos The Muggs, que é do início ao fim um rockão de todo o tamanho, cheio de classe e bom gosto, tal como se estivessemos nos anos setenta. Para aqueles que são estranhos a esta banda, o facto deste trabalho ser o seu quarto é algo que lhes surgirá como uma completa surpresa. A presença da sonoridade blues continua constante tal como antes, mas com uma dinâmica que é refrescante e algo nova.
No início do álbum somos brindados com três vertentes diferentes, que todos resultam de forma positiva. Se "Applecart Blues" é um malhão rock sujo daqueles, já "Fat City" é mais melancólico, chegando até a lembrar os The Beatles, enquanto a "Lightning Cries" é groove em forma de mantra sonoro com um riff que se recusa a desaparecer da nossa cabeça. "Spit An Fristle" vai no mesmo sentido. O feeling que cada uma destas malhas tem é para lá de viciante, transportando-nos para um outro tempo. A questão retro não é nova e muitas bandas já embrcaram nesse barco recentemente, mas a diferença deles para os The Muggs, é que estes são dos poucos em que realmente tresandam a blues, mas daquele de classe.
São oito temas que apontam de forma certeira ao alvo do rock e do blues, com resultados estrondosos e como se não bastasse ainda tem como bónus duas covers, um épico gigantesco de onze minutos na forma de "Rattlesnake Shake" dos Fleetwood Mac e "Yer Blues" dos The Beatles. Um trabalho que dá gosto ouvir e ouvir e ouvir, vezes sem conta, porque rock'n'roll ain't never gonna die e esta é a prova maior disso mesmo. Rock on!
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
No início do álbum somos brindados com três vertentes diferentes, que todos resultam de forma positiva. Se "Applecart Blues" é um malhão rock sujo daqueles, já "Fat City" é mais melancólico, chegando até a lembrar os The Beatles, enquanto a "Lightning Cries" é groove em forma de mantra sonoro com um riff que se recusa a desaparecer da nossa cabeça. "Spit An Fristle" vai no mesmo sentido. O feeling que cada uma destas malhas tem é para lá de viciante, transportando-nos para um outro tempo. A questão retro não é nova e muitas bandas já embrcaram nesse barco recentemente, mas a diferença deles para os The Muggs, é que estes são dos poucos em que realmente tresandam a blues, mas daquele de classe.
São oito temas que apontam de forma certeira ao alvo do rock e do blues, com resultados estrondosos e como se não bastasse ainda tem como bónus duas covers, um épico gigantesco de onze minutos na forma de "Rattlesnake Shake" dos Fleetwood Mac e "Yer Blues" dos The Beatles. Um trabalho que dá gosto ouvir e ouvir e ouvir, vezes sem conta, porque rock'n'roll ain't never gonna die e esta é a prova maior disso mesmo. Rock on!
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira