O nome é parvo, o título do álbum também, as fotos que compõem o artwork são do mais tenebroso que pode haver. Tenebroso de uma forma épica. Tendo em conta que se trata de um álbum editado em 1990, até se pode desculpar. Os anos noventa foram o início de muita coisa no que diz respeito à música extrema e no Brasil os nomes mais conhecidos e bem sucedidos eram os Sepultura e os Sarcófago e são precisamente esses nomes em que pensamos quando ouvimos (e vemos) este “Sexual Carnage”, principalmente os Sarcófago. Originalmente lançado pela mítica Cogumelo Records (editora que serviu de rampa de lançamento para os dois nomes citados), viu no início deste ano uma nova reedição em vinil preto e vermelho.
Esta reedição é uma boa desculpa para reflectir sobre a importância de remexermos no passado. Sem dúvida que a banda faz parte do underground brasileiro, mesmo que não tenha chegado nem a metade da fama e reconhecimento que as outras duas entidades de Belo Horizonte chegaram, mas será isso razão suficiente para disponibilizar este trabalho que não se pode dizer que seja dos momentos mais impressionantes da música extrema brasileira? É sempre discutível e os apreciadores da mistura entre o thrash, o black e o death – ou seja apreciadores de bandas como Aura Noir e Nifelheim – de certeza que encontrarão motivos que mereça aquisição desta reedição, ainda por cima com o facto de ter sido remasterizada e com o bónus de incluir o EP “XXX” e duas faixas de uma demo que acabou por não ser lançada, onde se inclui uma cover de Sarcófago, claro.
Sinceramente não há grande coisa empolgante a passar-se aqui que mereça destaque nos dias de hoje. O thrash metal extremo dos Sextrashnão é particularmente brilhante ou marcante, a sua imagem revela uma imaturidade gritante (e irritante) que o facto de ser de há vinte e cinco anos atrás não desculpa facilmente e tudo junto torna este lançamento essencial apenas para aqueles que gostam de coleccionar pedaços de história, não olhando e categorizando na importância que esses mesmos pedaços possam ter. Neste caso, até que não é um pedaço de história que encha o olho…
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
Esta reedição é uma boa desculpa para reflectir sobre a importância de remexermos no passado. Sem dúvida que a banda faz parte do underground brasileiro, mesmo que não tenha chegado nem a metade da fama e reconhecimento que as outras duas entidades de Belo Horizonte chegaram, mas será isso razão suficiente para disponibilizar este trabalho que não se pode dizer que seja dos momentos mais impressionantes da música extrema brasileira? É sempre discutível e os apreciadores da mistura entre o thrash, o black e o death – ou seja apreciadores de bandas como Aura Noir e Nifelheim – de certeza que encontrarão motivos que mereça aquisição desta reedição, ainda por cima com o facto de ter sido remasterizada e com o bónus de incluir o EP “XXX” e duas faixas de uma demo que acabou por não ser lançada, onde se inclui uma cover de Sarcófago, claro.
Sinceramente não há grande coisa empolgante a passar-se aqui que mereça destaque nos dias de hoje. O thrash metal extremo dos Sextrashnão é particularmente brilhante ou marcante, a sua imagem revela uma imaturidade gritante (e irritante) que o facto de ser de há vinte e cinco anos atrás não desculpa facilmente e tudo junto torna este lançamento essencial apenas para aqueles que gostam de coleccionar pedaços de história, não olhando e categorizando na importância que esses mesmos pedaços possam ter. Neste caso, até que não é um pedaço de história que encha o olho…
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira