Os Keep Of Kalessin foram-se tornando aos poucos, álbum após álbum, uma força a ter em conta na música extrema. Claro que isto não foi feito sem uma progressão e evolução, que são inegáveis principalmente ao ouvirmos a primeira faixa a sério deste "Epistemology", sexto álbum do colectivo norueguês. "The Spiritual Relief" é uma bomba de quase dez minutos que nos apresenta blastbeats, uma atmosfera para lá de viciante, um instrumental de sonho e vozes limpas que nos fazem lembrar os melhores momentos de Borknagar. O álbum até poderia começar e acabar aqui que se ficava satisfeito, no entanto, ainda existem mais sete outras faixas igualmente boas.
"Dark Divinity" é um flagelo em forma de porrada sonora que também apaixona ainda não passaram trinta segundos desde o início da música e faz com que nos apercebamos que cinco anos sem estes noruegueses é tempo demais. Esta faixa, tal como a "The Grand Design" e "Necropolis" têm uma abordagem bem mais death metal mas mesmo assim não descuram a ambiência, a atmosfera nem a melodia e é essa fórmula que está aqui aprimorada até um ponto que nunca se ouviu antes por parte destes noruegueses e é essa razão também pela qual este é um grande álbum. "Necropolis" ainda lhe junta a isto tudo um groove bem pegajoso que é impossível largar.
"Universal Core" é uma canção rápida, curta e bruta, mas que mesmo assim, ainda consegue conservar um senso de melodia que é impressionante. Para o final do álbum ficou reservado "introspection", que já tinha sido lançada no EP com o mesmo ano dois anos atrás, que volta a acrescentar um pouco de ambiência sem abrir da potência, e o tema título, outro épico de quase dez minutos, que mesmo não sendo tão eficaz como a "The Spiritual Relief" no início do álbum, revela-se como a forma perfeita para fechar o álbum, com uma dinâmica incrível e com um solo de guitarra de sonho.
"Epistemology" é um álbum que tem um grande impacto na primeira audição e que esse impacto não diminui em subconsequentes audições. Na verdade, em cada uma nova audição parece que se reforça a vontade para ouvir mais e mais e mais. Talvez os Keep Of Kalessin tenham atingido aqui o topo, o máximo a nível de criatividade. Só o sétimo álbum o poderá dizer se assim foi, mas por agora, temos aqui o melhor trabalho da carreira dos noruegueses e sem dúvida um dos melhores do ano - uma afirmação arriscada dado que estamos em Fevereiro mas segurada pela qualidade evidenciada por estes cinquenta e dois minutos.
Nota: 9.7/10
Review por Fernando Ferreira
"Dark Divinity" é um flagelo em forma de porrada sonora que também apaixona ainda não passaram trinta segundos desde o início da música e faz com que nos apercebamos que cinco anos sem estes noruegueses é tempo demais. Esta faixa, tal como a "The Grand Design" e "Necropolis" têm uma abordagem bem mais death metal mas mesmo assim não descuram a ambiência, a atmosfera nem a melodia e é essa fórmula que está aqui aprimorada até um ponto que nunca se ouviu antes por parte destes noruegueses e é essa razão também pela qual este é um grande álbum. "Necropolis" ainda lhe junta a isto tudo um groove bem pegajoso que é impossível largar.
"Universal Core" é uma canção rápida, curta e bruta, mas que mesmo assim, ainda consegue conservar um senso de melodia que é impressionante. Para o final do álbum ficou reservado "introspection", que já tinha sido lançada no EP com o mesmo ano dois anos atrás, que volta a acrescentar um pouco de ambiência sem abrir da potência, e o tema título, outro épico de quase dez minutos, que mesmo não sendo tão eficaz como a "The Spiritual Relief" no início do álbum, revela-se como a forma perfeita para fechar o álbum, com uma dinâmica incrível e com um solo de guitarra de sonho.
"Epistemology" é um álbum que tem um grande impacto na primeira audição e que esse impacto não diminui em subconsequentes audições. Na verdade, em cada uma nova audição parece que se reforça a vontade para ouvir mais e mais e mais. Talvez os Keep Of Kalessin tenham atingido aqui o topo, o máximo a nível de criatividade. Só o sétimo álbum o poderá dizer se assim foi, mas por agora, temos aqui o melhor trabalho da carreira dos noruegueses e sem dúvida um dos melhores do ano - uma afirmação arriscada dado que estamos em Fevereiro mas segurada pela qualidade evidenciada por estes cinquenta e dois minutos.
Nota: 9.7/10
Review por Fernando Ferreira