Não, não é uma firma de advogados que resolveu entrar no mundo da música. Para quem não os conheça, estes dois senhores têm uma vasta carreira na música estreia - o que quererá dizer que quem aprecia death metal, de certeza que já ouviu algum do seu trabalho, mesmo que esta designação não lhes chame a atenção à primeira. Rogga Johansson, músico sueco é conhecido por participar em centenas de bandas, muitas delas passaram aqui pelo nosso escrutínio tais como os Paganizer e os Ribspreader (que no final da década passada encerraram actividades), enquanto Paul Speckmann, mesmo não tendo um currículo tão vasto, é capaz de ter tão ou ainda mais impressionante, com nomes como Death Strike e Master a figurarem no topo da lista.
Tendo estes dois senhores envolvidos, não restam muitas dúvidas quanto ao que temos aqui. Death metal. Tão simples quanto isso. "Mask Of Treacherous" o segundo trabalho do projecto e não há desvio nenhum. Death metal tipicamente sueco, na sua vertente mais bruta - já que Johansson é o principal compositor, encarregue da guitarra e baixo, não é surpresa nenhuma. São trinta e dois minutos que passam a voar, mas que sofrem do problema que todas as bandas que Johansson sofrem... que é... soa tudo ao mesmo. Se todas as suas bandas e projectos tivessem o mesmo nome, ninguém desconfiaria. Neste caso, até Speckmann deixa a sua marca mas não é nada que faça este material soar totalmente diferente.
Isso faz deste trabalho um mau álbum de death metal? Não, pelo contrário. Os homens sabem o que fazem, tocam em todos os botões que é suposto uma banda de death metal sueco clássico tocar, apenas não traz nada de novo, sendo uma questão recorrente para a obra de Rogga. Qual o sentido de ter centenas de bandas e projectos se são tudo ao mesmo? Não é mau, mas é mais do mesmo. Para quem vive e respira death metal, tem aqui mais uma dose - das boas - mas para todos os outros, é um álbum de death metal igual a tantos outros que foram lançados de os finais da década de oitenta. Ainda assim, particularmente inspirado na podridão, por isso todos os aficionados da coisa estão recomendados a mergulhar aqui.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Tendo estes dois senhores envolvidos, não restam muitas dúvidas quanto ao que temos aqui. Death metal. Tão simples quanto isso. "Mask Of Treacherous" o segundo trabalho do projecto e não há desvio nenhum. Death metal tipicamente sueco, na sua vertente mais bruta - já que Johansson é o principal compositor, encarregue da guitarra e baixo, não é surpresa nenhuma. São trinta e dois minutos que passam a voar, mas que sofrem do problema que todas as bandas que Johansson sofrem... que é... soa tudo ao mesmo. Se todas as suas bandas e projectos tivessem o mesmo nome, ninguém desconfiaria. Neste caso, até Speckmann deixa a sua marca mas não é nada que faça este material soar totalmente diferente.
Isso faz deste trabalho um mau álbum de death metal? Não, pelo contrário. Os homens sabem o que fazem, tocam em todos os botões que é suposto uma banda de death metal sueco clássico tocar, apenas não traz nada de novo, sendo uma questão recorrente para a obra de Rogga. Qual o sentido de ter centenas de bandas e projectos se são tudo ao mesmo? Não é mau, mas é mais do mesmo. Para quem vive e respira death metal, tem aqui mais uma dose - das boas - mas para todos os outros, é um álbum de death metal igual a tantos outros que foram lançados de os finais da década de oitenta. Ainda assim, particularmente inspirado na podridão, por isso todos os aficionados da coisa estão recomendados a mergulhar aqui.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira