A pianada do início de "Envoys Of Peace" remete-nos para os momentos mais melosos dos Samael (que embora escassos ainda existem dois ou três) mas quando a voz de Bastian Emig se faz ouvir, acabamos por ter uns repentes de Tyr, embora a voz de Emig seja bem mais melódica do que a de Gunnar Thomsen. Apesar dos nomes citados, este trabalho tem muito de metal, a não ser de algumas melodias e lugares comuns que evoca. No entanto, esse não é motivo para dizer que existe aqui pouca qualidade. Muito pelo contrário, há uma capacidade impressionante de fazer temas melódicos, aos quais se juntam alguma distorção que os tornam mais interessantes.
Sendo o segundo álbum por parte desta jovem banda alemã, é de esperar já alguma experiência e ela traduz-se num à vontade impressionante, na forma em como vão debitando refrões e melodias orelhudas, modernaças e eficazes no seu objectivo de deixar os ouvintes agarrados. Alguns momentos não resultam na sua plenitude e catorze músicas em mais de uma hora parece ser um pouco excessivo. O carácter bem comercial de cada uma das músicas faz com que se chegue a uma altura já se esteja um pouco saturado. "Lonely", por exemplo, tem um refrão interessante, mas até chegar lá, quem for mais intolerante, já terá perdido o interesse na música.
Uma banda com grande potencial comercial e que tem aqui muitas músicas que poderiam passar facilmente numa qualquer rádio - mesmo sem ser rádio comercial - mas o prblema é que nem sempre esse facto, da acessibilidade, é sinónimo automático de qualidade. Ainda assim, muitas melodias que os fãs do power metal mais melódico conseguirá simpatizar, se se conseguir passar com o tom modernaço inicial que poderá afastar aqueles mais fechados. Depois de ouvir algumas vezes, as músicas automaticamente ficam gravadas na cabeça. Quantos podem dizer o mesmo? Bons temas, boa banda, não totalmente no ponto, mas com vontade de lá chegar.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
Sendo o segundo álbum por parte desta jovem banda alemã, é de esperar já alguma experiência e ela traduz-se num à vontade impressionante, na forma em como vão debitando refrões e melodias orelhudas, modernaças e eficazes no seu objectivo de deixar os ouvintes agarrados. Alguns momentos não resultam na sua plenitude e catorze músicas em mais de uma hora parece ser um pouco excessivo. O carácter bem comercial de cada uma das músicas faz com que se chegue a uma altura já se esteja um pouco saturado. "Lonely", por exemplo, tem um refrão interessante, mas até chegar lá, quem for mais intolerante, já terá perdido o interesse na música.
Uma banda com grande potencial comercial e que tem aqui muitas músicas que poderiam passar facilmente numa qualquer rádio - mesmo sem ser rádio comercial - mas o prblema é que nem sempre esse facto, da acessibilidade, é sinónimo automático de qualidade. Ainda assim, muitas melodias que os fãs do power metal mais melódico conseguirá simpatizar, se se conseguir passar com o tom modernaço inicial que poderá afastar aqueles mais fechados. Depois de ouvir algumas vezes, as músicas automaticamente ficam gravadas na cabeça. Quantos podem dizer o mesmo? Bons temas, boa banda, não totalmente no ponto, mas com vontade de lá chegar.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira