Quanto é necessário para deitar abaixo uma casa? 22 minutos. É o tempo que dura este “Troffea” dos Haut&Court, colectivo francês com já uma vasta experiencia nestas coisas de demolição sonora, apesar de existirem apenas desde 2012. Quando “Sea Of Shit”, “Putin” e “Caligari” nos surgem, é impossível não pensarmos no crust sueco e no grindcore britânico e até mesmo nos Anaal Nathrakh, menos focados na adoração do chifrudo e mais preocupados com questões de ordem social. A voz é igualmente raivosa mesmo que os níveis de intensidade não possam ser comparados com aqueles que a banda britânica debitam, até porque aqui não existe o elemento industrial.
Ainda assim, apesar de ser um disco curto e grosso, existe uma intenção clara de manter a dinâmica ao longo do (pouco) tempo que dura “Troffea”. Podemos ver que temos momentos de excentricidade matemática como se fosse um álbum de The Dillinger Escape Plan, além da brutalidade associada a nomes como Disrupt ou Napalm Death antigo, sem esquecer Nasum. “Hienes” e “Swing” são provavelmente as músicas que mais dinâmica trazem a este trabalho, não sendo provavelmente alheio o facto de serem as músicas com mais duração de todo o trabalho.
Brutalidade eficaz que todos os apreciadores de grind e outras sonoridades mais extremas não ficarão indiferentes, principalmente se este quarteto francês estiver em cima do palco. Adivinha-se que a intensidade aí será a triplicar ao que se pode ouvir aqui e tendo em consideração os níveis elevados de adrenalina que “Troffea” espalha… será algo a confirmar, sem dúvida. O principal problema, é mesmo a curta duração do mesmo, mesmo que seja difícil manter este gás todo por mais de trinta minutos, não sendo totalmente inédito.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
Ainda assim, apesar de ser um disco curto e grosso, existe uma intenção clara de manter a dinâmica ao longo do (pouco) tempo que dura “Troffea”. Podemos ver que temos momentos de excentricidade matemática como se fosse um álbum de The Dillinger Escape Plan, além da brutalidade associada a nomes como Disrupt ou Napalm Death antigo, sem esquecer Nasum. “Hienes” e “Swing” são provavelmente as músicas que mais dinâmica trazem a este trabalho, não sendo provavelmente alheio o facto de serem as músicas com mais duração de todo o trabalho.
Brutalidade eficaz que todos os apreciadores de grind e outras sonoridades mais extremas não ficarão indiferentes, principalmente se este quarteto francês estiver em cima do palco. Adivinha-se que a intensidade aí será a triplicar ao que se pode ouvir aqui e tendo em consideração os níveis elevados de adrenalina que “Troffea” espalha… será algo a confirmar, sem dúvida. O principal problema, é mesmo a curta duração do mesmo, mesmo que seja difícil manter este gás todo por mais de trinta minutos, não sendo totalmente inédito.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira