Antes que se comece a pensar em coisas por ser mais um lançamento da Frontiers Records, temos que começar por ficar sem resistências. Não que esse factor seja fundamental para apreciar este álbum, até porque a faixa de abertura "I Don't Wanna Say I'm Sorry" trata de deixar qualquer um rendido a este hard rock altamente contagiante. Nada que a banda composta por Erik Mastersson e Magnus Henriksson não nos tenha habituado, principalmente com o seu último álbum de 2002 chamado "Bleed & Scream". Para todos os fãs de hard rock, será difícil resistir a músicas como "The Storm e "Wide Open".
Apesar das músicas não dispensarem, nunca, a melodia, também não se pode dizer que esta seja das propostas mais melosas, mesmo que não exista aqui nenhum refrão que não seja completamente grudento e orelhudo. E isso, nos dias de hoje, é dizer muito. Não é fácil encontrar ganchos com fartura num álbum, mesmo que seja do pop mais rançoso que possa haver. Mas um álbum de hard rock com ganchos infaliveis a cada música que o compõem não é comum. Pelo contrário. E também não é necessário recorrer ao facilitismo das baladas para que isso aconteça. Não quer dizer que todas as faixas aqui contidas são de um peso extremo - que não são, nem de perto nem de longe - mas também não é uma colecção de baladas com único objectivo de atingir aqueles que têm um fraquinho pelos momentos mais suaves.
Mesmo quando se tem uma balada, ela surge na figura de "Live Like I'm Dying", que além de ter o tal refrão contagiante, tem um grande solo de guitarra e até um certo teor melancólico que lhe confere algum peso inesperado. Resumindo, temos peso, conjugado com melodia, tudo contagiante e tudo memorável - até certo ponto - este é um álbum que tem tudo para passar no teste do tempo com distinção. Mesmo para aqueles que não conseguiu anular a resistência a mais um trabalho editado pela Frontiers, que ultimamente acerta mais do que falha.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Apesar das músicas não dispensarem, nunca, a melodia, também não se pode dizer que esta seja das propostas mais melosas, mesmo que não exista aqui nenhum refrão que não seja completamente grudento e orelhudo. E isso, nos dias de hoje, é dizer muito. Não é fácil encontrar ganchos com fartura num álbum, mesmo que seja do pop mais rançoso que possa haver. Mas um álbum de hard rock com ganchos infaliveis a cada música que o compõem não é comum. Pelo contrário. E também não é necessário recorrer ao facilitismo das baladas para que isso aconteça. Não quer dizer que todas as faixas aqui contidas são de um peso extremo - que não são, nem de perto nem de longe - mas também não é uma colecção de baladas com único objectivo de atingir aqueles que têm um fraquinho pelos momentos mais suaves.
Mesmo quando se tem uma balada, ela surge na figura de "Live Like I'm Dying", que além de ter o tal refrão contagiante, tem um grande solo de guitarra e até um certo teor melancólico que lhe confere algum peso inesperado. Resumindo, temos peso, conjugado com melodia, tudo contagiante e tudo memorável - até certo ponto - este é um álbum que tem tudo para passar no teste do tempo com distinção. Mesmo para aqueles que não conseguiu anular a resistência a mais um trabalho editado pela Frontiers, que ultimamente acerta mais do que falha.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
