A cena de metal clássico norte-americano está sem dúvida de boa saúde. Bons álbuns e boas bandas a surgir com frequência. Mesmo numa altura em que o género é um pouco underground, é bom ver que é tratado de boa forma no outro lado do Atlântico, depois de ter sido marginalizado no mainstream. No entanto também temos exemplos de bandas e propostas que nos chegam dos E.U.A. que simplesmente não conseguem empolgar. Os Wretch surgem agora com o segundo álbum, depois de um silêncio de oito anos, silêncio que não é estranho para a banda, afinal, o primeiro registo do quinteto é uma demo que já data do longínquo ano de 1989.
A vitalidade que a banda apresenta em temas como "Sleepless Dreams" e no tema título é apreciável mas ficamos com a sensação de que se trata não de um som retro mas de uma fórmula datada de fazer as coisas. O heavy metal aqui demonstrado é típico da década de oitenta, no entanto, exceptuando por alguns momentos, como o já citado e a "All I See", acaba por ser banal sem grande brilho. A produção tem influência neste ponto, mas as próprias composições acabam por fazer com que algum marasmo se instale.
Tudo somado, esta quase hora de música resulta em poucos momentos realmente empolgantes. Talvez seja fruto de uma longa ausência, mas tendo em consideração os anos que a banda já tem, não será de prever que existam alterações no futuro, mas como o que estamos a avaliar é o agora e não aquilo que pode ser, o que temos aqui é manifestamente pouco. Será necessário algo mais consistente que o apresentado aqui, algo mais que apenas boas indicações.
Nota: 5.5/10
Review por Fernando Ferreira
A vitalidade que a banda apresenta em temas como "Sleepless Dreams" e no tema título é apreciável mas ficamos com a sensação de que se trata não de um som retro mas de uma fórmula datada de fazer as coisas. O heavy metal aqui demonstrado é típico da década de oitenta, no entanto, exceptuando por alguns momentos, como o já citado e a "All I See", acaba por ser banal sem grande brilho. A produção tem influência neste ponto, mas as próprias composições acabam por fazer com que algum marasmo se instale.
Tudo somado, esta quase hora de música resulta em poucos momentos realmente empolgantes. Talvez seja fruto de uma longa ausência, mas tendo em consideração os anos que a banda já tem, não será de prever que existam alterações no futuro, mas como o que estamos a avaliar é o agora e não aquilo que pode ser, o que temos aqui é manifestamente pouco. Será necessário algo mais consistente que o apresentado aqui, algo mais que apenas boas indicações.
Nota: 5.5/10
Review por Fernando Ferreira
