A senda da Season Of Mist pelo catálogo dos Weedeater chega ao final com a reedição deste álbum, o último de originais por parte do colectivo norte-americano datando já de 2011. Iniciando as hostilidades com uma intro, “The Great Unfurling” que serve para estabelecer o ambiente, é com “Hammerhandle” que o bom e velho sludge da banda começa a dar nas vistas. Os quatro anos de ausência não serviram para que se esquecesse ao que sabe um trabalho do grupo, no entanto, houve algumas expectativas que à partida, a avaliar pelas primeiras faixas não foram totalmente correspondidas.
Usando o velho truque das faixas em cadeia ligadas apenas por feedback, a sequência “Hammerhandle”, “Mancoon”, “Turkey Warlock” e o tema título passa num ápice e quase passam despercebidas. Que não existam mal entendidos. Não provocam indiferença, apenas se sucedem rápido demais para que deixem uma impressão duradoura. E quando se dá conta já estamos a meio do álbum embora não tenham passado mais de quinze minutos. A faixa que inicia essa segunda metade, também não favorece a avaliação global, já que “Palms And Opium” é uma estranha faixa calma, com voz distorcida, que mais do que bizarra, soa algo desnecessária.
Na totalidade, este trabalho não chega a ter mais de trinta e cinco minutos de duração, mas a duração não é importante quando o conteúdo nos deixa agarrados. E apesar do defeito das primeiras faixas, acaba por ser o único momento deste trabalho onde a nossa atenção é agarrada. Depois disso, apenas “Long Gone” e “Homecoming” conseguem repetir o efeito. Além de saber a pouco, soa a um esforço preguiçoso. Algo que estaria mais apropriado para um EP do que propriamente um longa duração, principalmente depois de quatro anos de ausência. Sem contar com EP lançado o ano passado, a banda está novamente quatro anos ausente dos álbuns, pelo que se espera que reúnam algo mais do que este “Jason… The Dragon”. A reedição não acrescenta rigorosamente nada ao original.
Nota: 5.5/10
Usando o velho truque das faixas em cadeia ligadas apenas por feedback, a sequência “Hammerhandle”, “Mancoon”, “Turkey Warlock” e o tema título passa num ápice e quase passam despercebidas. Que não existam mal entendidos. Não provocam indiferença, apenas se sucedem rápido demais para que deixem uma impressão duradoura. E quando se dá conta já estamos a meio do álbum embora não tenham passado mais de quinze minutos. A faixa que inicia essa segunda metade, também não favorece a avaliação global, já que “Palms And Opium” é uma estranha faixa calma, com voz distorcida, que mais do que bizarra, soa algo desnecessária.
Na totalidade, este trabalho não chega a ter mais de trinta e cinco minutos de duração, mas a duração não é importante quando o conteúdo nos deixa agarrados. E apesar do defeito das primeiras faixas, acaba por ser o único momento deste trabalho onde a nossa atenção é agarrada. Depois disso, apenas “Long Gone” e “Homecoming” conseguem repetir o efeito. Além de saber a pouco, soa a um esforço preguiçoso. Algo que estaria mais apropriado para um EP do que propriamente um longa duração, principalmente depois de quatro anos de ausência. Sem contar com EP lançado o ano passado, a banda está novamente quatro anos ausente dos álbuns, pelo que se espera que reúnam algo mais do que este “Jason… The Dragon”. A reedição não acrescenta rigorosamente nada ao original.
Nota: 5.5/10
Review por Fernando Ferreira
