Antes de mais, como é que ainda ninguém se lembrou deste nome? Tem tudo aquilo que uma banda de metal precisa. Claro que se fosse em português, continuava a ser um grande nome, mas não teria exactamente este impacto. Ora estes visigodos, não são europeus nem invadiram a Península Ibérica, embora pelo o que demonstram aqui em “The Revenant King”, essa invasão é altamente antecipada e até desejada. Não parece mas este álbum é o primeiro da banda norte-americana, mas já demonstram uma qualidade própria de veteranos. Embora o seu foco seja o heavy metal tradicional (para muitos, apelidado de verdadeiro), existe também aqui muitos momentos que apelam ao power metal, tal como o início da “Dungeon Master” e o seu refrão.
Com uma apetência também para o doom tradicional e para os temas longos, com uma média de faixas superior aos seis minutos (curiosamente, a faixa mais curta é uma cover dos Manilla Road, a “Necropolis), este trabalho composto por nove temas e de uma hora de duração poderia soar aborrecido ou arrastar-se até ao seu final como muitas estreias que se revelam ambiciosas demais para aquilo que demonstram ter. Aqui essa ambição é assegurada por temas fortíssimos e dinâmicos que contagiam o próprio álbum com essa dinâmica, onde um tema de sete ou nove minutos pode ter riffs e solos de heavy metal, com refrões próprios de power metal e passagens de doom.
Na verdade, este trabalho é uma anomalia porque soa a clássico tal como um “Piece Of Mind” de uns Maiden ou um “Crystal Logic” de uns Manilla Road, mas simultaneamente soa fresco e urgente como se estivéssemos em pleno boom da NWOBHM, sem soar como uma cópia do quer que seja que tenha sido feito nesses tempos. É um trabalho capaz de figurar entre os escolhidos para mostrar a alguém o que é heavy metal clássico e tradicional ao lado de outros álbuns que já estão gravados na história. Sem dúvida que será não só um dos álbuns de 2014 (dentro e fora do seu género) mas também como um dos álbuns de heavy metal dos últimos quinze anos ou mais. Uma banda e álbum que é absolutamente essencial conhecer!
Nota: 9.7/10
Review por Fernando Ferreira
Com uma apetência também para o doom tradicional e para os temas longos, com uma média de faixas superior aos seis minutos (curiosamente, a faixa mais curta é uma cover dos Manilla Road, a “Necropolis), este trabalho composto por nove temas e de uma hora de duração poderia soar aborrecido ou arrastar-se até ao seu final como muitas estreias que se revelam ambiciosas demais para aquilo que demonstram ter. Aqui essa ambição é assegurada por temas fortíssimos e dinâmicos que contagiam o próprio álbum com essa dinâmica, onde um tema de sete ou nove minutos pode ter riffs e solos de heavy metal, com refrões próprios de power metal e passagens de doom.
Na verdade, este trabalho é uma anomalia porque soa a clássico tal como um “Piece Of Mind” de uns Maiden ou um “Crystal Logic” de uns Manilla Road, mas simultaneamente soa fresco e urgente como se estivéssemos em pleno boom da NWOBHM, sem soar como uma cópia do quer que seja que tenha sido feito nesses tempos. É um trabalho capaz de figurar entre os escolhidos para mostrar a alguém o que é heavy metal clássico e tradicional ao lado de outros álbuns que já estão gravados na história. Sem dúvida que será não só um dos álbuns de 2014 (dentro e fora do seu género) mas também como um dos álbuns de heavy metal dos últimos quinze anos ou mais. Uma banda e álbum que é absolutamente essencial conhecer!
Nota: 9.7/10
Review por Fernando Ferreira