A pergunta que se impõe desde já é... quem é Louis Jucker? Nascido na Suiça, há cerca de vinte e oito anos, é um compositor, produtor, cantor e instrumentalista de muitas bandas de rock da Europa, tais como The Ocean Collective, The Fawn (claro), Coilguns, Kunz, entre outros. Apostado em desenvolver uma carreira a solo, o músico lança o seu primeiro EP em 2012. Depois disso, já lançou mais três EP, chegando com este "The Black Lake" ao seu quinto. Com um espírito bem lo-fi a lembrar as primeiras gravações blues, estas faixas foram compostas com o intuito de servirem de banda sonora par auma exposição com a artista plástica Giona Bierens, na Suiça. A ideia seria animar máquinas feitas de madeira que se movessem ao som da música.
O resulado estão nestas oito músicas que agora são reeditadas pela Hummus Records e que já tinham sido lançadas em 2013 numa edição limitada em cassete. É uma mistura interessante entre o tal espírito lo-fi blues atrás mencionado (talvez graças a ter sido gravado numa cabana, no meio de uma floresta canadiana) e a um espírito suave de electrónica, que resulta numa ambiência estranha mas muito eficaz. "The Black Lake" não é o trabalho mais acessível do mundo - e se fosse, também não haveria razão para a Hummus Records o lançar) mas a verdade é que é muito bom. Para quem aprecia música folk, blues (não que exista aqui algo de blues na sua forma mas sim no seu espírito) e de música atmosférica e experimental, então este EP é obrigatório. Viciante.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
O resulado estão nestas oito músicas que agora são reeditadas pela Hummus Records e que já tinham sido lançadas em 2013 numa edição limitada em cassete. É uma mistura interessante entre o tal espírito lo-fi blues atrás mencionado (talvez graças a ter sido gravado numa cabana, no meio de uma floresta canadiana) e a um espírito suave de electrónica, que resulta numa ambiência estranha mas muito eficaz. "The Black Lake" não é o trabalho mais acessível do mundo - e se fosse, também não haveria razão para a Hummus Records o lançar) mas a verdade é que é muito bom. Para quem aprecia música folk, blues (não que exista aqui algo de blues na sua forma mas sim no seu espírito) e de música atmosférica e experimental, então este EP é obrigatório. Viciante.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira