Começa a ser complicado começar a análise de algum trabalho lançado pela Frontiers sem dizer sempre como a editora é única na forma como promove as joint ventures, estando por trás da criação de projectos e super-bandas. O rácio anual é assustador mas a qualidade também é bem positiva, portanto é um procedimento que merece que seja continuado. Os Level 10 são mais um desses projectos que junta o vocalista Russel Allen (dos Symphony X e Adrenaline Mob) e o baixista/vocalista Matt Sinner dos Sinner e Primal Fear, uma dupla que já tinha manifestado o desejo, mais que uma vez, de fazer algo juntos. Como se isso não bastasse, ainda temos alguns convidados, sendo eles Magnus Karlsson (também nos Primal Fear e habitué nos projectos da Frontiers), Amanda Sommervile e Ralf Scheepers.
Como já é hábito, nomes são apenas nomes se não se traduzirem em algo valoroso, o que neste caso significa, música de qualidade. “Cry No More” inicia este primeiro capítulo com um riff que tresanda a clássico que resulta numa música que nasceu para trazer de volta aquele feeling hard’n’heavy da década de oitenta, com um grande solo de guitarra. A voz de Allen acaba por ser o ponto mais marcante desta nova banda, já que a sua versatilidade faz com que tudo soe bem à primeira – o seu registo calha bem tanto nas sonoridades power metal progressivo (como dos Symphony X) como nas mais tradicionais (como no projecto Allen/Lande) e até nas mais rock energético e alternativo (Adrenaline Mob), pelo que aqui consegue com que estas músicas tenham dinâmica o suficiente para capturar um pouco de tudo isto.
Instrumentalmente, este trabalho é fortíssimo, com uma produção bem segura e com uma composição a conduzir. Não tem um impacto revolucionário, porque já se viu e ouviu muita coisa, mas proporciona uma boa hora de hard’n’heavy extremamente agradável. Sempre com uma boa onda nostálgica mas ao mesmo tempo não soando totalmente retro. A palavra certa será clássico. Não é uma fórmula certeira (“One Way Street” e “Last Man On Earth” são duas provas disso), mas a média global é positiva, o que significa… mais um tiro certeiro num porta-aviões por parte da Frontiers.
Nota: 7.6/10
Review por Fernando Ferreira
Como já é hábito, nomes são apenas nomes se não se traduzirem em algo valoroso, o que neste caso significa, música de qualidade. “Cry No More” inicia este primeiro capítulo com um riff que tresanda a clássico que resulta numa música que nasceu para trazer de volta aquele feeling hard’n’heavy da década de oitenta, com um grande solo de guitarra. A voz de Allen acaba por ser o ponto mais marcante desta nova banda, já que a sua versatilidade faz com que tudo soe bem à primeira – o seu registo calha bem tanto nas sonoridades power metal progressivo (como dos Symphony X) como nas mais tradicionais (como no projecto Allen/Lande) e até nas mais rock energético e alternativo (Adrenaline Mob), pelo que aqui consegue com que estas músicas tenham dinâmica o suficiente para capturar um pouco de tudo isto.
Instrumentalmente, este trabalho é fortíssimo, com uma produção bem segura e com uma composição a conduzir. Não tem um impacto revolucionário, porque já se viu e ouviu muita coisa, mas proporciona uma boa hora de hard’n’heavy extremamente agradável. Sempre com uma boa onda nostálgica mas ao mesmo tempo não soando totalmente retro. A palavra certa será clássico. Não é uma fórmula certeira (“One Way Street” e “Last Man On Earth” são duas provas disso), mas a média global é positiva, o que significa… mais um tiro certeiro num porta-aviões por parte da Frontiers.
Nota: 7.6/10
Review por Fernando Ferreira