Os Inquisition têm andado em voga ultimamente, muito graças ao bom álbum lançado em 2013, “Obscure Verses For The Multiverse” como pelo facto da sua editora, a Season Of Mist, estar a proceder à reedição do fundo de catálogo da banda colombiana naturalizada norte-americana. Lançado quatro anos após a estreia com “Into The Infernal Regions Of The Ancient Cult”, este segundo trabalho é uma melhoria em todos os aspectos. O duo consegue fazer com que a abordagem simples (mas não simplória) do seu trabalho de estreia se mantivesse intacta mas mesmo assim arranja espaço para haver evolução, mesmo que essa possa passar despercebida daqueles que não apreciem o género.
Continua, obviamente, a devoção ao black metal escandinavo num resultado final potente que impressiona quando temos em conta que se trata de um duo, composto por Dagon nas guitarras e vozes e Incubus na bateria. “Embraced By The Unholy Powers Of Death And Destruction” revela que além da já mencionada devoção ao black metal tradicional da segunda vaga tem um forte feeling black’n’roll, a lembrar aquele que os Satyricon enveredaram ali por alturas de Volcano – embora não seja algo de forma acentuada, mas perceptível para quem está atento, já que é algo que se ouve um pouco por todo o álbum. O facto da banda também optar por um midtempo que ajuda a que os momentos de explosões sónicas sejam sentidos de forma mais acentuada. Também existe espaço para melodias viciantes como na “Hail The King Of All Heathens”.
Este segundo álbum poderá nunca se ter afirmado como um verdadeiro clássico de underground, mas tem qualidades para isso, e a reedição, apesar de não mexer em nada em termos de som ou produção – tal também não era necessário – também tal não seria necessário para valorizar o produto. Contando com novo artwork por parte de Paolo Girardi, responsável pelo trabalho gráfico tanto do último álbum de originais, como da reedição do primeiro álbum, e ainda contendo o original, esta reedição assume-se importante como mais uma oportunidade de colocar as mãos numa obra a reter quando se fala de black metal primitivo mas ainda assim rico em pormenores.
Nota: 7.8/10
Review por Fernando Ferreira
Continua, obviamente, a devoção ao black metal escandinavo num resultado final potente que impressiona quando temos em conta que se trata de um duo, composto por Dagon nas guitarras e vozes e Incubus na bateria. “Embraced By The Unholy Powers Of Death And Destruction” revela que além da já mencionada devoção ao black metal tradicional da segunda vaga tem um forte feeling black’n’roll, a lembrar aquele que os Satyricon enveredaram ali por alturas de Volcano – embora não seja algo de forma acentuada, mas perceptível para quem está atento, já que é algo que se ouve um pouco por todo o álbum. O facto da banda também optar por um midtempo que ajuda a que os momentos de explosões sónicas sejam sentidos de forma mais acentuada. Também existe espaço para melodias viciantes como na “Hail The King Of All Heathens”.
Este segundo álbum poderá nunca se ter afirmado como um verdadeiro clássico de underground, mas tem qualidades para isso, e a reedição, apesar de não mexer em nada em termos de som ou produção – tal também não era necessário – também tal não seria necessário para valorizar o produto. Contando com novo artwork por parte de Paolo Girardi, responsável pelo trabalho gráfico tanto do último álbum de originais, como da reedição do primeiro álbum, e ainda contendo o original, esta reedição assume-se importante como mais uma oportunidade de colocar as mãos numa obra a reter quando se fala de black metal primitivo mas ainda assim rico em pormenores.
Nota: 7.8/10
Review por Fernando Ferreira
