Vinte e cinco minutos é tudo o quanto é preciso para que os brasileiros Envoke partam a louça toda. Pode parecer pouco tempo - e efectivamente o é para um "longa-duração" - mas a verdade é que a intensidade aqui demonstrada é tanta, que dificilmente se aguentaria mais. Por parte dos músicos, por parte da banda e por parte do planeta Terra! Brincadeiras aparte, este trabalho de estreia vem na onda daquilo que os Krisiun e os Rebaellion fizeram no início do milénio, sendo que aqui a principal diferença é que aqui não existe a exuberância dos seus conterrâneos.
Os tais vinte e cinco minutos passam num instante, praticamente não havendo espaço para respirar, com sete faixas de death metal sem contemplações, sem travagens, sempre a 400 km/h. Essa abordagem não é nova assim, como que não há nada aqui que remeta para algo moderno. Com uma face totalmente tradicional, embora bruta, do seu death metal, é difícil não ficar impressionando como a forma como a banda praticamente explode com as colunas - o que nos leva à produção. Dá-nos ideia de que o baixo não ficou muito definido, o que parece que se tem aqui uma constante bolha sonora prestes a explodir a qualquer momento.
É uma boa estreia, embora não mostre propriamente nada que não tenha sido já feito antes centenas de vezes. Para um eventual segundo trabalho era necessário mais dinâmicas nas músicas e, por consequência, no álbum. E não seria necessário muita coisa... bastariam apenas uns riffs como aqueles que aparecem na "Blessed Stillborn" e na "Nuclear Devastation" de forma inesperada. Boas indicações para o death metal brasileiro, mas ainda algum caminho a percorrer. Para quem gosta de death metal sem grandes contemplações e não se importar da produção demasiado cheia, tem aqui uma boa proposta para se entreterem.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Os tais vinte e cinco minutos passam num instante, praticamente não havendo espaço para respirar, com sete faixas de death metal sem contemplações, sem travagens, sempre a 400 km/h. Essa abordagem não é nova assim, como que não há nada aqui que remeta para algo moderno. Com uma face totalmente tradicional, embora bruta, do seu death metal, é difícil não ficar impressionando como a forma como a banda praticamente explode com as colunas - o que nos leva à produção. Dá-nos ideia de que o baixo não ficou muito definido, o que parece que se tem aqui uma constante bolha sonora prestes a explodir a qualquer momento.
É uma boa estreia, embora não mostre propriamente nada que não tenha sido já feito antes centenas de vezes. Para um eventual segundo trabalho era necessário mais dinâmicas nas músicas e, por consequência, no álbum. E não seria necessário muita coisa... bastariam apenas uns riffs como aqueles que aparecem na "Blessed Stillborn" e na "Nuclear Devastation" de forma inesperada. Boas indicações para o death metal brasileiro, mas ainda algum caminho a percorrer. Para quem gosta de death metal sem grandes contemplações e não se importar da produção demasiado cheia, tem aqui uma boa proposta para se entreterem.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira