Um dos grandes fenómenos da música pesada suíça que talvez não tenha o impacto para se tornarem clássicos como uns Coroner ou uns Celtic Frost, mas que já têm uma legião considerável de fãs, que ficaram rendidos à melodia folk e à sua junção de (algum) peso próprio do death metal. A banda suíça vem com cinco álbuns às costas e nada faz prever que este sexto seja substancialmente diferente do anterior, apesar das mudanças de formação. E tal como se diz na gíria desportiva, em equipa que ganha não se mexe e esta foi uma máxima que a banda levou à risca.
Não é algo necessariamente mau. Na verdade, todos os fãs esperam isso mesmo. A pouco tempo de visitarem mais uma vez o nosso país, os fãs dos Eluveitie que vão ao concerto de certeza que não teriam essa vontade se soubessem que à partida não lhes seria dado aquilo que anseiam. Melodias folk movidas a violino, flauta e outros instrumentos acústicos, misturados com batidas frenéticas e guitarras distorcidas. "The Nameless", "From Darkness" e Virunus" assentam que nem uma luva nesses moldes, não faltando também a melodia folk própria de uma feira medieval tal como em "Celtos", "The Call Of The Mountains" e "Vianna", que se assumem como uma das músicas mais imediatas do álbum.
As duas vertentes, as mais melódicas e as mais pesadas convivem de forma perfeita e o álbum soa conciso onde praticamente não se nota a diferença entre a saída de Sime Koch (guitarra e coros), de Meri Tadić (violino e coros) e a entrada de Rafael Salzmann e Nicole Ansperger para as mesmas posições. Com o intuito de ser uma homenagem às suas raízes culturais (daí o nome "Origins"), este trabalho é capaz de ser o mais forte da banda até agora, não que tenha mudado nada na fórmula, mas por acabando por a aperfeiçoar com um conjunto de músicas demolidoras e colocando a fasquia bem alta para um próximo trabalho.
Não é algo necessariamente mau. Na verdade, todos os fãs esperam isso mesmo. A pouco tempo de visitarem mais uma vez o nosso país, os fãs dos Eluveitie que vão ao concerto de certeza que não teriam essa vontade se soubessem que à partida não lhes seria dado aquilo que anseiam. Melodias folk movidas a violino, flauta e outros instrumentos acústicos, misturados com batidas frenéticas e guitarras distorcidas. "The Nameless", "From Darkness" e Virunus" assentam que nem uma luva nesses moldes, não faltando também a melodia folk própria de uma feira medieval tal como em "Celtos", "The Call Of The Mountains" e "Vianna", que se assumem como uma das músicas mais imediatas do álbum.
As duas vertentes, as mais melódicas e as mais pesadas convivem de forma perfeita e o álbum soa conciso onde praticamente não se nota a diferença entre a saída de Sime Koch (guitarra e coros), de Meri Tadić (violino e coros) e a entrada de Rafael Salzmann e Nicole Ansperger para as mesmas posições. Com o intuito de ser uma homenagem às suas raízes culturais (daí o nome "Origins"), este trabalho é capaz de ser o mais forte da banda até agora, não que tenha mudado nada na fórmula, mas por acabando por a aperfeiçoar com um conjunto de músicas demolidoras e colocando a fasquia bem alta para um próximo trabalho.
Nota: 8.8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
