Álbum de estreia da banda germânica Dreadful Minds, que logo pela amostra do tema de abertura, “The Growing Fear”, demonstra estar bem próximo do estilo de heavy metal progressivo com foco nos teclados, a relembrar bandas como Royal Hunt do lado da Europa e Fates Warning do lado dos E.U.A.. Estas duas vertentes são uma constante ao longo deste trabalho com músicas que apostam na melodia e nos arranjos de teclados, sem esquecer os ocasionais solos e leads de guitarra. A banda alemã teve alguma carreira conturbada com uma primeira encarnação de 1992 a 2006, de onde produziram duas demos, um EP e um álbum que acabou por não ser lançado.
Muitas faixas desses lançamentos acabam por estar aqui presentes e talvez isso explique a duração (demasiado) longa deste trabalho, com catorze músicas e mais de uma hora de duração. Não apresentando argumentos muito sólidos que consigam capturar a atenção dos ouvintes à primeira, este “Love, Hate, Lies” poderá ser demasiado para quem não tem muita paciência. Não quer isto dizer, no entanto, que se trata de um mau trabalho. Pelo contrário, a sua qualidade é inegável. Exige é mais do ouvinte do que o que seria esperado. Mais paciência para ouvir mais que uma vez, porque é garantido que o mesmo vai entrar algures nas repetidas audições. Não se sabe é quando.
Temas como “Lost My Heart” misturam uma emotividade digna dos Marillion (da fase Fish) com o poder de uns Queensrÿche – sendo que estes nomes são apenas directrizes do tipo de feeling encontrado aqui. Não se pense também que é um álbum que apenas os apreciadores de sonoridades mais progressivas vão gostar. Apesar da melodia constante, também existe um uso constante da distorção e de bons pormenores de guitarra que imprimem um pouco de mais intensidade e dinâmica a esta proposta. Não fosse o pormenor da duração e este seria um álbum perfeito. Mesmo não o sendo, acaba por ser uma estreia valorosa e mais um bom nome a seguir no futuro no espectro do heavy metal progressivo e melódico.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Muitas faixas desses lançamentos acabam por estar aqui presentes e talvez isso explique a duração (demasiado) longa deste trabalho, com catorze músicas e mais de uma hora de duração. Não apresentando argumentos muito sólidos que consigam capturar a atenção dos ouvintes à primeira, este “Love, Hate, Lies” poderá ser demasiado para quem não tem muita paciência. Não quer isto dizer, no entanto, que se trata de um mau trabalho. Pelo contrário, a sua qualidade é inegável. Exige é mais do ouvinte do que o que seria esperado. Mais paciência para ouvir mais que uma vez, porque é garantido que o mesmo vai entrar algures nas repetidas audições. Não se sabe é quando.
Temas como “Lost My Heart” misturam uma emotividade digna dos Marillion (da fase Fish) com o poder de uns Queensrÿche – sendo que estes nomes são apenas directrizes do tipo de feeling encontrado aqui. Não se pense também que é um álbum que apenas os apreciadores de sonoridades mais progressivas vão gostar. Apesar da melodia constante, também existe um uso constante da distorção e de bons pormenores de guitarra que imprimem um pouco de mais intensidade e dinâmica a esta proposta. Não fosse o pormenor da duração e este seria um álbum perfeito. Mesmo não o sendo, acaba por ser uma estreia valorosa e mais um bom nome a seguir no futuro no espectro do heavy metal progressivo e melódico.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira