Nos últimos anos já aprendemos que do Canadá poderão vir duas coisas. Death metal técnico de qualidade estupidamente alta ou então qualidade estupidamente alta de outro estilo qualquer. Os Blind Race chegam-nos de Toronto e este EP é já o seu segundo, revelando uma apetencia para os ritmos bem musculados (em termos de músculos, "Hypocrite" soa como um Hulk sobre o efeito de esteroides brutos). Se há uma banda que nos surge logo em mente, essa banda terá que ser Godsmack. Sem querer soar demasiadamente exagerado, estes Blind Race soam como se os Godsmack tocassem death metal sem realmente tocar death metal. É esse o poder que se tem aqui. Sem exageros.
Claro que sendo Godsmack a maior referência, poderá pensar-se que as fraquezas da banda norte-americana será também as dos Blind Race e efectivamente, apesar das duas primeiras músicas soarem demolidoras, fica a ideia de que não há muito mais que possam apresentar além disto. Até que surge uma malha como "Hopeless" que é o que se pode considerar como uma balada, a lembrar os bons momentos dos Candlebox mas com uma potência ainda superior (se tal é possível) e com um solo de guitarra cheio de feeling e raiva. A faixa seguinte consegue mostrar uma faceta diferente (mais próximo daquilo que uns Adrenaline Mob fizeram nos melhores momentos da sua estreia) mas que mesmo assim mantém a qualidade lá em cima. É cedo para afirmar o que vai ser desta banda, mas aquilo que apresentam, apesar de não ser nada de significantemente novo é algo que nos permite aguardar com curiosidade e expectativa pelo próximo lançamento.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
Claro que sendo Godsmack a maior referência, poderá pensar-se que as fraquezas da banda norte-americana será também as dos Blind Race e efectivamente, apesar das duas primeiras músicas soarem demolidoras, fica a ideia de que não há muito mais que possam apresentar além disto. Até que surge uma malha como "Hopeless" que é o que se pode considerar como uma balada, a lembrar os bons momentos dos Candlebox mas com uma potência ainda superior (se tal é possível) e com um solo de guitarra cheio de feeling e raiva. A faixa seguinte consegue mostrar uma faceta diferente (mais próximo daquilo que uns Adrenaline Mob fizeram nos melhores momentos da sua estreia) mas que mesmo assim mantém a qualidade lá em cima. É cedo para afirmar o que vai ser desta banda, mas aquilo que apresentam, apesar de não ser nada de significantemente novo é algo que nos permite aguardar com curiosidade e expectativa pelo próximo lançamento.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira