Dez álbuns de Vader, uma das maiores instituições death metal da Polónia e provavelmente aqueles que abriram as portas a bandas a muitas outras bandas do país, sendo a mais relevante os Behemoth - embora este tipo de afirmação seja sempre discutível. A revolução e pedrada no charco que foi o álbum "Litany" catorze anos atrás, fez com as atenções se concentrassem na banda, mas criativamente viu-se um certo estagnar a partir de "Revelation", embora a qualidade e inspiração nunca tenha faltado. Se "Welcome To The Morbid Reich" poderia ser acusado de ser mais do mesmo (embora para muitos, tenha sido um dos álbuns mais fortes da banda desde sempre) a verdade é que três anos depois, este "Tibi Et Igni" apresenta ainda mais argumentos que anterior trabalho.
A forma magistral como "Go To Hell" se inicia, não tendo problemas em usar a arma sinfónica, que só faz com que todo o frenesim death/thrash que se segue ainda seja sentido com mais intensidade, essa que continua em alta nas próximas músicas, principalmente na qualidade metaleira dos solos de guitarra, sempre com grande feeling e a empregar da melhor forma o pedal wah - a "Armanda Of Fire" nesse ponto é um verdadeiro abuso. No bom sentido, claro.
Quando o death metal é tão arrogantemente dividido em sueco e norte-americano, é bom ter-se álbuns fortes como este que mostram que existem (e persistem) valores tão bons ou ainda melhores, fora desses dois sítios. A melodia sinfónica de "Hexenkessel" e de "The Eye Of The Abyss", por exemplo, que junta o groove do death metal e consegue manter todo o poder da banda é uma das provas da boa forma da banda poloca. Este trabalho, mesmo não sendo revolucionário ou apresentando algo de diferente, é dos mais coesos e concisos que a banda apresentou nos últimos anos. Sem dúvida um dos grandes regressos do ano.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
A forma magistral como "Go To Hell" se inicia, não tendo problemas em usar a arma sinfónica, que só faz com que todo o frenesim death/thrash que se segue ainda seja sentido com mais intensidade, essa que continua em alta nas próximas músicas, principalmente na qualidade metaleira dos solos de guitarra, sempre com grande feeling e a empregar da melhor forma o pedal wah - a "Armanda Of Fire" nesse ponto é um verdadeiro abuso. No bom sentido, claro.
Quando o death metal é tão arrogantemente dividido em sueco e norte-americano, é bom ter-se álbuns fortes como este que mostram que existem (e persistem) valores tão bons ou ainda melhores, fora desses dois sítios. A melodia sinfónica de "Hexenkessel" e de "The Eye Of The Abyss", por exemplo, que junta o groove do death metal e consegue manter todo o poder da banda é uma das provas da boa forma da banda poloca. Este trabalho, mesmo não sendo revolucionário ou apresentando algo de diferente, é dos mais coesos e concisos que a banda apresentou nos últimos anos. Sem dúvida um dos grandes regressos do ano.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
