Se há algum continente propício às artes negras tradicionais no que ao death metal diz respeito, o sul-americano é sem dúvida o que se destaca mais. Pegando nisto, não é surpresa nenhuma que seja do Chile que surgem estes Thy Serpent’s Cult, com a sua oferenda de death metal tingido a black metal, não descurando a parte técnica – os solos saltam ao ouvido, de uma qualidade técnica e feeling simplesmente irrepreensíveis – tornando este “Sedition, Sorcery And Blasphemy”, o segundo álbum da banda, uma surpresa muito agradável.
Trata-se daquele típico exemplo em que temos alguém que nos mostra algo que já estamos carecas de ver ou saber mas que mesmo assim consegue cativar. Podemos atribuir qualidade ao que nos é mostrado mas na verdade o crédito deverá ir principalmente para quem nos mostra. Neste caso específico, o mérito deverá ir exclusivamente para os Thy Serpent’s Cult, que nos consegue trazer uma viciante obra de death metal que tem tanto de primitivo e tradicional como goza dos benefícios de uma produção que embora crua, é potente e cristalina o suficiente para que se percebam todos os pormenores.
Como se não bastassem malhões como “Demonic Ways”, “The Order Of The Black Flame” e “The Coven Horrors”, temos direito ainda a uma brutal cover dos Black Sabbath, da fase Dio, que fica mesmo bem. É portanto um álbum que todos os deathsters tradicionais gostarão certamente, principalmente aqueles que têm saudades dos bons velhos tempos dos Morbid Angel. Nem JC nem Fernando Belmar são uns Trey Azagthoth, mas na ausência de um disco forte por parte da banda clássica de death metal norte-americano, os chilenos Thy Serpent’s Cult entretêm bem.
Trata-se daquele típico exemplo em que temos alguém que nos mostra algo que já estamos carecas de ver ou saber mas que mesmo assim consegue cativar. Podemos atribuir qualidade ao que nos é mostrado mas na verdade o crédito deverá ir principalmente para quem nos mostra. Neste caso específico, o mérito deverá ir exclusivamente para os Thy Serpent’s Cult, que nos consegue trazer uma viciante obra de death metal que tem tanto de primitivo e tradicional como goza dos benefícios de uma produção que embora crua, é potente e cristalina o suficiente para que se percebam todos os pormenores.
Como se não bastassem malhões como “Demonic Ways”, “The Order Of The Black Flame” e “The Coven Horrors”, temos direito ainda a uma brutal cover dos Black Sabbath, da fase Dio, que fica mesmo bem. É portanto um álbum que todos os deathsters tradicionais gostarão certamente, principalmente aqueles que têm saudades dos bons velhos tempos dos Morbid Angel. Nem JC nem Fernando Belmar são uns Trey Azagthoth, mas na ausência de um disco forte por parte da banda clássica de death metal norte-americano, os chilenos Thy Serpent’s Cult entretêm bem.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Review por Fernando Ferreira
