"Saga", lançado apenas no ano passado foi um dos grandes álbuns desse ano e em 2014, a banda norte-americana apresenta-se com mais um grande trabalho, sendo intrigante a forma como conseguem atingir a excelência a cada novo trabalho que deitam cá para fora. Juntando em perfeita harmonia death metal experimental com um doom imbuído de espírito stoner, sem esquecer um sabor intenso a folk nórdico, este álbum definitivamente conquistará todos aqueles que tinham algumas reservas à banda, vá-se lá saber porquê.
Este é o quinto álbum, tal como o próprio nome indica, e o primeiro para a Napalm e é uma excelente forma de começar uma relação de negócios. Com uma obra-prima destas, não há muito mais que possa ser exigido ao duo. Sim, toda esta enorme, gigantesca, obra-prima é fruto da genialidade de duas pessoas que parece não ter limites. O álbum flui quase como se fosse apenas uma única faixa de cinquenta e nove minutos, dividida em sete diferentes paisagens, pintadas com cores diversas (e não só monocromáticas, como seria de esperar de algo com raízes no death/doom) e sentimentos também eles diversos, desde a óbvia melancolia até à esperança que surge quando se julga vazio por dentro.
De "Headwinds" até à sabiamente intitulada "Beacon In Black Horizon", esta é uma viagem difícil de qualificar, tal como qualquer pintura, qualquer filme, qualquer peça de arte que nos toca profundamente e deixa-nos sem palavras porque quaisquer que sejam as palavras que tenhamos para dizer, elas são inúteis porque estão representadas naquilo que se tem à nossa frente. Numa altura em que muitas das listas para melhor álbum estão encerradas, não é tarde demais para colocar este no topo das grandes obras de 2014 e, porque não, da década.
Nota: 9.8/10
Review por Fernando Ferreira
Este é o quinto álbum, tal como o próprio nome indica, e o primeiro para a Napalm e é uma excelente forma de começar uma relação de negócios. Com uma obra-prima destas, não há muito mais que possa ser exigido ao duo. Sim, toda esta enorme, gigantesca, obra-prima é fruto da genialidade de duas pessoas que parece não ter limites. O álbum flui quase como se fosse apenas uma única faixa de cinquenta e nove minutos, dividida em sete diferentes paisagens, pintadas com cores diversas (e não só monocromáticas, como seria de esperar de algo com raízes no death/doom) e sentimentos também eles diversos, desde a óbvia melancolia até à esperança que surge quando se julga vazio por dentro.
De "Headwinds" até à sabiamente intitulada "Beacon In Black Horizon", esta é uma viagem difícil de qualificar, tal como qualquer pintura, qualquer filme, qualquer peça de arte que nos toca profundamente e deixa-nos sem palavras porque quaisquer que sejam as palavras que tenhamos para dizer, elas são inúteis porque estão representadas naquilo que se tem à nossa frente. Numa altura em que muitas das listas para melhor álbum estão encerradas, não é tarde demais para colocar este no topo das grandes obras de 2014 e, porque não, da década.
Nota: 9.8/10
Review por Fernando Ferreira