Com tanta coisa sobre super-grupos, este é aquele que definitivamente merece o prefixo super. Ora vamos a enumerar. Temos nas guitarras e voz Greg Puciato dos The Dillinger Escape Plan, ao que se junta na mesma posição, Max Cavalera dos Soulfly e acompanhados por Troy Sanders dos Mastodon, nas vozes e baixo tendo por fim Dave Elitch dos Antemasque e ex-Mars Volta na bateria. É super ou não é super? Claro, temos que bater na eterna tecla: o crédito só serve se houver algo que cubra o crédito. Ou por outras palavras, os nomes só têm valor se houver
resultados com substância da junção dos mesmos.
Será certamente algo polémico (não muito, mas um pouco) para todos aqueles que são defensores de um som mais tradicional e que estão fartos de todos os desvios modernaços e vítimas de modas que certos estilos provocaram e ainda provocam ainda hoje em dia. O nome de Max será o que dos quatro estará mais sujeito a esse escrutínio, devido à mudança de sonoridade ainda quando estava nos Sepultura. De qualquer forma, este trabalho deve ser analisado como uma nova entidade nova e não como uma soma de todas as suas personalidades que o compõem. Assim cedo, é notória a aproximação às sonoridades metalcore, com o uso da (já) velha regra voz limpa, voz gritada mas na maior parte das vezes vai bem além dessa fórmula. Por vezes in your face, por vezes mais complexo, por vezes com agressividade, por vezes com melodia, por vezes com as duas ao mesmo tempo.
Este seria um trabalho perfeito se tivesse solos de guitarra. Pode ser descabida esta afirmação, pode ser completamente parcial, mas a verdade é que apesar das músicas serem todas curtas (apenas uma passa a marca dos cinco minutos), os solos de guitarra continuam a ser a melhor forma de expressividade do metal. "A melhor forma" não é totalmente adequado. É a forma que faz parte da sua identidade, metal se não tiver solos de guitarra, é um metal coxo, ou em muitos casos, moderno e pegando naquilo que foi dito no parágrafo atrás, os tais defensores do metal tradicional não vão achar que este trabalho seja valoroso o suficiente para que lhe seja dado destaque.
No entanto, o que é certo é que as músicas aqui contidas são realmente bastante orelhudas, as melodias vocais ficam, e quando o trabalho chega ao final, fica-se com vontade de ouvir mais, mesmo que se chegue à conclusão de que apesar da análise a este trabalho ter de ser feito como a uma nova entidade se trata, acabam por sobressair todas as personalidades individuais que o compõem. É necessário a poeira acentar, a identidade da banda formar-se e se possível, arranjarem um guitarrista solo que dê ainda mais cor a estas músicas que são de qualidade inegável.
Nota: 7.8/10
Review por Fernando Ferreira
resultados com substância da junção dos mesmos.
Será certamente algo polémico (não muito, mas um pouco) para todos aqueles que são defensores de um som mais tradicional e que estão fartos de todos os desvios modernaços e vítimas de modas que certos estilos provocaram e ainda provocam ainda hoje em dia. O nome de Max será o que dos quatro estará mais sujeito a esse escrutínio, devido à mudança de sonoridade ainda quando estava nos Sepultura. De qualquer forma, este trabalho deve ser analisado como uma nova entidade nova e não como uma soma de todas as suas personalidades que o compõem. Assim cedo, é notória a aproximação às sonoridades metalcore, com o uso da (já) velha regra voz limpa, voz gritada mas na maior parte das vezes vai bem além dessa fórmula. Por vezes in your face, por vezes mais complexo, por vezes com agressividade, por vezes com melodia, por vezes com as duas ao mesmo tempo.
Este seria um trabalho perfeito se tivesse solos de guitarra. Pode ser descabida esta afirmação, pode ser completamente parcial, mas a verdade é que apesar das músicas serem todas curtas (apenas uma passa a marca dos cinco minutos), os solos de guitarra continuam a ser a melhor forma de expressividade do metal. "A melhor forma" não é totalmente adequado. É a forma que faz parte da sua identidade, metal se não tiver solos de guitarra, é um metal coxo, ou em muitos casos, moderno e pegando naquilo que foi dito no parágrafo atrás, os tais defensores do metal tradicional não vão achar que este trabalho seja valoroso o suficiente para que lhe seja dado destaque.
No entanto, o que é certo é que as músicas aqui contidas são realmente bastante orelhudas, as melodias vocais ficam, e quando o trabalho chega ao final, fica-se com vontade de ouvir mais, mesmo que se chegue à conclusão de que apesar da análise a este trabalho ter de ser feito como a uma nova entidade se trata, acabam por sobressair todas as personalidades individuais que o compõem. É necessário a poeira acentar, a identidade da banda formar-se e se possível, arranjarem um guitarrista solo que dê ainda mais cor a estas músicas que são de qualidade inegável.
Nota: 7.8/10
Review por Fernando Ferreira